A Propósito 25/01/2020
- A Voz Regional
- 29 de jan. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 3 de set. de 2020
Em pauta
A Santa Casa de Monte Aprazível marcou para 5 de fevereiro audiência pública para expor suas contas e esclarecer sobre serviços e atendimentos. É uma boa oportunidade para os usuários dos sistemas público e privado de saúde conhecer a aplicação dos recursos recebidos pela entidade. É uma oportunidade também para os críticos conhecerem os números e colocar objetividade e consistência em seus argumentos mais ácidos.
Fora de pauta
O provedor da Santa Casa, João Roberto Camargo (Cidadania), e o prefeito Márcio Miguel (PP) se reuniram para tratar da renovação do contrato de prestação de serviços entre a entidade e o poder municipal. Apesar de Márcio ser candidato à reeleição para permanecer no cargo e Camargo ter a intenção de ocupá-lo, não falaram sobre política.
Com a pauta
O empresário e ex-vereador Hélio Polotto, embora não candidato a cargo majoritário e nem cogitar uma vice, continua com o protagonismo político na cidade. Já foram inúmeras as reuniões que promoveu com partidos e político do campo oposicionista. A última na semana passada foi incrementada com a presença do deputado Geninho Zuliani (DEM). O encontro não teve qualquer resultado prático que influencie na sucessão municipal, mas foi uma demonstração de força, já que Geninho foi autor de emenda de R$ 250,00 recebida no apagar das luzes de 2019 pela Santa Casa.
Veto
Renata Sant’Anna (DEM) é o nome mais lembrado para ser a vice em hipotética chapa com Toninho Minuci (PV) na cabeça. Só que não. Pessoas muito próximas, política e pessoalmente, de Minuci não aprovam o nome dela. O pessoal da esfera doméstica concorda que no gênero, mas o nome é outro. Do ponto de vista estratégico, também não é recomendável embarcar Renata por não sobrar espaço na canoa para o grupo do ex-prefeito Mauro Pascoalão (PSB), aparentemente, com mais densidade eleitoral.
Perdão, Cassiana
A esfera mais pessoal de Minuci prefere na chapa a professora Cassiana Ferreira. Toda a vez em que é citada na coluna, a professora se aborrece com o colunista, que adianta não se tratar de maldade pessoal. A evidência política de Cassiana se deve ao prestígio social que desfruta e a nenhuma implicância do colunista, que sequer a conhece pessoalmente..
Pelagem
Lobos perdem o pelo, mas não os vícios. O tempo passa e Mauro Pascoalão não perde a arrogância. O impedimento do ex-prefeito para concorrer à prefeitura é certo como dois e dois são quatro (ver página 3) e até agora não teve a humildade de assumir sua posição de alijado político. Mauro está na categoria sem-título, condição que muito cresce entre os brasileiros, os do povo por frustração e os da política pela Justiça.
Baderna
Vídeo divulgado por redes sociais mostram jogadores amadores de futebol, muitos deles bebendo, viajando em ônibus de transporte escolar da prefeitura de Tanabi. O veículo é dirigido por Eduardo Martins, secretário nomeado na cota da “companheirada” do prefeito Norair da Silveira (PSB), portanto, sem qualificação para a função. Eles fazem uso de patrimônio do povo de Tanabi avaliado em cerca de R$ 200 mil. De que Eduardo tinha nas mãos a direção é certo, embora não há evidência de que nelas tinham, também, copos.
Transportar em veículo escolar jogadores de futebol, crentes, devotos de Santos Reis é proibido não porque não são estudantes, mas porque prefeitura não é agência de viagem, empresa de transporte público.
Se prefeitura carrega crente para orações turísticas, devoto de Santos Reis para almoçar fora de casa aos domingos, o princípio da isonomia que a gestão pública deve observar obriga-a a levar ao trabalho o trabalhador, a dona de casa a feira, o aposentado ao jogo de carta na Praça do Pau Mole.
Só há duas situações em que a prefeitura pode transportar gente: estudantes do ensino infantil; do fundamental e médio, se moradores da zona rural, e pacientes do sistema público de saúde.
Caso Norair da Silveira tivesse sido exemplarmente punido quando, no início de sua gestão, transportou barris de chopp em ambulância, a história não teria sido repetida com jogadores de futebol Puniu-se o ambulanceiro, na ocasião.
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