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Comprovadamente, o governo de Michel Temer é um sindicato de ladrões

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 22 de mai. de 2017
  • 5 min de leitura

Enquanto o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, e a Procuradoria Geral da República buscam provas contra a presidenta Dilma Rousseff, deposta por um golpe político, e contra o ex-presidente Lula, surgem, de forma inequívoca, as provas das ações criminosas dos golpistas, o senador Aécio Neves, o chefe, e o ocupante ilegítimo da cadeira que a maioria do povo brasileiro destinou a Dilma, o laranja Michel Temer.

Michel Temer é apenas um laranja de uma confraria de abutres que há séculos saqueia o Brasil. De uma elite que não só vem saqueando os recursos do Brasil, mas negando direitos e dignidade social aos mais pobres. Há um ano, além de continuar roubando recursos do país, como cães, essa elite avançou sobre os direitos e salários dos trabalhadores. O naco maior desse banquete das fracas carnes dos trabalhadores, cabe, é claro, aos banqueiros e aos rentistas, os parasitas que vivem de rendas e agiotagem.

O presidente ilegítimo pode perder o mandato, ir preso com os ratos que compõem seu governo de bandidos; mesmo destino pode ter o senador e sua família cangaceira e tantos outros parlamentares picaretas que habitam o submundo do parlamento. Mas não será o fim da corrupção, nada mudará no país que se manteve escravagista até o limite, praticou genocídio de índios, exerceu o racismo contra europeus miseráveis e os explorou nas fábricas e fazendas. Negros, índios e europeus pobres, a base de nossa formação genética, sempre foram desconsiderados como humanos, não será diferente daqui pra frente. Seremos tratados da mesma maneira e da mesma maneira eles vão tratar do nosso dinheiro. Como se fosse só deles.

Os poderes Legislativos e Executivos são os fornecedores dos privilégios desta casta econômica; O Judiciário dá o suporte legal para que os privilégios se perpetuem. Este tripé é o esteio que mantém a situação de permanente injustiça, jurídica, econômica e social, que nos mantém prostrados.

Esses três poderes sempre estarão harmônicos, pois têm o mesmo objetivo, de atender os interesses do andar de cima. São raros os momentos quando um deles afeta a harmonia e a situação sai do controle. Quase sempre, e em qualquer lugar do mundo o responsável pelo desarranjo é do Judiciário e do impasse, surge o “ovo da serpente”.

Por omissão ou ideologia, involuntária ou propositadamente, o Judiciário arrebenta a casca do ovo e a monstruosidade vinga. Emerge, com o apoio das massas, classe média à frente, uma liderança que irá instaurar o fascismo. Depois de muito sangue e retrocesso, o tripé se recompõe para que tudo volte ao ponto da harmonia. E o ponto de equilíbrio é sempre o privilégio da elite.

Esse é o risco que corremos. A hegemonia e o excessivo poder do Judiciário e Ministério Público são pré Curitiba, mas foi ali que o juiz Sérgio Moro perdeu o controle, com suas prisões temporárias eternas, tortura psicológica, abuso de autoridade, obsessão em condenar independentemente dos fatos e prova e de deixar de investigar o “que não vem ao caso”. Para Moro, Aécio Neves “não vinha ao caso”, as perguntas do condenado Eduardo Cunha a Michel Temer “não vinham ao caso.” Aécio e Temer só vieram ao caso porque a delação do rei da carne, Joesley Batista, não passou por Curitiba. A quase imploração de Palocci em delatar, com potencial de chegar aos banqueiros, também “não virá ao caso”, em Curitiba. 

O Judiciário é muito cioso do papel que desempenha na democracia participativa, ele conhece muito bem a quem cabe os privilégios, quando as duas outras pernas do tripé ousam trair os privilegiados, seja na forma de distribuição de renda, recursos e dignidade aos mais pobres, origem do ódio manifesto aos petistas, ou sentar-se com eles na mesa do festim, como fizeram todos os partidos e a burocracia estatal. São gestos imperdoáveis de traição que a guarda pretoriana judiciária não admite que se cometa contra a elite. O Judiciário só existe para guardar a propriedade e o capital e garantir privilégios. e para condenar os pretos de qualquer condição e os brancos pobres.

Vivemos o impasse político de ter no governo um laranja, notória e comprovadamente, ladrão. Deixar que o Judiciário, a lei, o resolva é uma temeridade. Antes que o Judiciário quebre o ovo, os brasileiros precisam da clareza de que devem ir às ruas pelas diretas já. Neste momento, só a política nos salva do longo período de treva que se avizinha.


Com licença, desculpe

Para entrar no apartamento do senador Aécio Neves, no elegantíssimo bairro de Ipanema, os policiais chamaram um chaveiro para abrir a porta. Se o Mineirinho morasse um pouquinho mais pra frente, no Morro do Vidigal, a porta seria aberta a pontapés. São as duas faces da Justiça.

Só desenhando

Norair da Silveira (PSB), prefeito de Tanabi, é analfabeto funcional. Não tem tutano para entender que o U da sigla SUS significa Único, ou seja, Universal. Isso vale dizer que as unidades da federação são responsáveis pelo atendimento e tratamento de doentes, cabendo aos municípios atender e tratar das enfermidades básicas. Atender, quer dizer diagnóstico, explicando melhor, descobrir as causas, e tratar, é fornecer terapias, dentre elas, o remédio.

Tacanho

Norair decidiu que quem não for atendido por médico da prefeitura não tem direito a terapia no município e tem negado o remédio. Um primor de raciocínio e fantástica capacidade de criar problema ao cidadão.

Sonho meu

Adversários de Norair continuam empenhados em em encontrar brechas para cassar seu mandato. É uma absoluta perda de tempo. Norair tem cometido desatinos políticos como um elefante em loja de louças, mas não cometeu nenhum crime de responsabilidade que justifique seu impedimento. Ainda. Até lá, vai se convivendo com ele no cargo. Nem que for como castigo.

Uma no cravo

O ex-prefeito de Monte Aprazível, Wanderley Sant’Anna (PTB) foi absolvido em segunda instância em processo do qual é réu com mais sete pessoas. O Tribunal de Justiça reconheceu como regular o pagamento por duas vezes da instalação de um transformador no Centro Cultural. A defesa conseguiu provar que a concessionária fez objeções ao local da primeira instalação e que a eventual falha foi involuntária. O Ministério Público, autor da denúncia pode recorrer.

Outra no cravo

O ex-vereador Gilmar da Funerária (PSB), de Monte Aprazível, foi absolvido em ação em que é acusado de se apropriar de benefícios de auxílio funeral pago a famílias de baixa renda. Para a Justiça, a Promotoria Pública não conseguiu apresentar provas da apropriação.

E duas na ferradura 

Em outra ação, Gilmar aguarda execução de sentença de prisão em processo criminal por compra de votos. Wanderley Sant’Anna, além da penca de processos em andamento em que é réu, deve ganhar mais uma. O Tribunal de Contas do Estado, na quarta-feira, remeteu ao Ministério Público relato de irregularidade na contratação da empresa Leão Ambiental, em 2011, no valor de R$ 370 mil, sem licitação, para coleta de lixo.

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