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Diácono Everaldo Fochi: Solicitude e caridade – Papa Francisco

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 28 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

A Igreja «encarna-se nos acontecimentos tristes e sofridos das pessoas, curva-se sobre os pobres e sobre quantos estão longe da comunidade eclesial ou se consideram fora dela por causa do seu falhanço familiar», «Esses cristãos são e permanecem incorporados a Cristo em virtude do Batismo. Portanto, a nós cabe a grave responsabilidade de exercitar o ministério, recebido de Jesus divino Pastor médico e juiz das almas, de nunca os considerar estranhos ao Corpo de Cristo, que é a Igreja», declarou Francisco.«Somos chamados a não os excluir do nosso anseio pastoral, mas a dedicarmo-nos a eles e à sua situação irregular e sofrida com toda a solicitude e caridade», afirmou Francisco na visita não previamente anunciada ao Tribunal Apostólico da Rota Romana.Para o papa, «é preciso eliminar com decisão todo o impedimento de carácter mundano que torna difícil a um largo número de fiéis o acesso aos tribunais eclesiásticos», porque «questões de gênero econômico e organizativo não podem constituir um obstáculo para a verificação canônica sobre a validade de um matrimônio».Francisco acentuou que «na ótica de uma sã relação entre justiça e caridade, a lei da Igreja não pode prescindir do princípio fundamental da “salus animarum” [salvação das almas], e por isso «os tribunais eclesiásticos são chamados a ser expressão tangível de um serviço diaconal do direito» no que respeita àquele «fim primário». A salvação das almas das pessoas confiadas à Igreja «constitui o fim de cada ação pastoral», realçou o papa, acrescentando que esse objetivo «é oportunamente colocado como palavra final do Código de Direito Canônico, pelo que o domina como lei suprema e como valor que supera o próprio direito, indicando assim o horizonte da misericórdia».«Confiai na assistência indefectível do Espírito Santo, que conduz invisivelmente mas realmente a Igreja. Oremos-lhe para que vos ajude e também o sucessor de Pedro a responder, com disponibilidade e humildade, ao grito de muitos nossos irmãos e irmãs que precisam de fazer verdade sobre o seu Matrimônio e sobre o caminho da sua vida», concluiu Francisco. (Discurso do Papa Francisco no curso formativo dos novos Bispos)

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