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Então, por que não se fala?

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 31 de out. de 2016
  • 3 min de leitura

Há, integrantes de partidos políticos que sempre fazem os mesmos discursos. Falam em pobre, creche, bolsa família, minha casa minha vida, mais luz para todos e mais de alguma coisa.Quem é pagador de impostos e não recebe nada em troca já está de saco cheio, desses discursos. Recentes eleições mostraram isso. Depois, que o homem aprendeu a comer a “maçã”, ele não precisou mais de ser moldado. Hoje, ele é gerado, na maioria das vezes,em consequência do instinto selvagem da preservação da espécie. Portanto, quem gera filho tem que ter as responsabilidades de pais e de família. Para aquele que não as tem há de valer-se das leis (CF, artigos 227 e 229; CCB, artigo 1.566 e 1.634; ECA, 3º artigo). Segundo o governo, considera-se em estado de extrema pobreza, renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa e, de estado de pobreza, renda de R$ 85,01 a R$ 170,00 por pessoa.Com isso, fica evidente que é o pobre que se faz pobre. Cada filho que ele tiver, além de ficar mais pobre, coloca mais um na pobreza e que não pediu para ser pobre. Deveria serpunido,como crime hediondo, o prefeito que permitisse a construção de favela no município administrado por ele. Pela lógica, não é justo o Estado tomar conta dos filhos dos outros com o dinheiro dos contribuintes, como se faz hoje. São questionados os fatos de que: as mulheres de classes sociais mais baixa e sem estrutura familiar continuam tendo grande números de filhos; o país apresenta alta taxa de natalidade; há, um grande número de adolescentes gravidas de 10 a 19 anos de lares desestruturados. E que são deles, que muitos acreditam, que é a razão dos fenômenos dos alarmantes índices de lares desestruturados, da violência, dos roubos, dos crimes, das drogase etc. Então, por que não se fala em política de natalidade no Brasil?As respostas estão com os políticos e com as classes dominantes que defende a política assistencialista. Mas, fica óbvio que quanto mais alto índice de natalidade e mais lares desestruturados que serão distribuídos mais benefícios sociais. E, em troca, serão recebidos mais votos e dízimos.Vê-se na mídia, a toda hora, discussão da redução da maioridade penal, homofobia, direitos das mulheres e raciais, cadeias superlotadas e outras mais. Mas nela, nem sequer,discutem o controle da natalidade e do aborto. O empecilho à discussão de tais fatos,estaria em algum dogma de alguma doutrina religiosa? Então, como explicar a exterminação da humanidade, dos aninais e dos vegetais, por simples descontentamento, (Gênesis, 6:5-7). O extermínio de Sodoma e Gomorra e dos que nelas estavam, (Genesis 19: 24-25).  A morte de 42 garotos por chamarem Eliseu de careca, (II Reis 2,23-24).As mortes dos meninos com menos de 2 anos encontrados na cidade de Belém e nos seus arredores, só para cumprir o que foi dito, (Mateus 2:13-18). As mortes de crianças de peito e de idosos, (Deuteronômio 32:25).Em nome de Deus, matou-se tudo que foi encontrado pela frente, homem, mulher, menino que mamava na mãe e a mãe, boi, ovelha, camelo e jumento, (I Samuel 15). Ainda, foi sob o comando de Deus que houve no mundo o primeiro despejo e o primeiro homicidio. E as penas foram pesadas! Uma delas, que na época nem tinhamos nascidos, estamos pagando até hoje. Com isso, e, com as atrocidades relatadas e de centenas não relatadas, usar dogma religioso para sustentar argumentos contrário à pena de morte, ao aborto e, à política de natalidade, parece  não coadunar com os mandos de Deus.

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