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O governo federal tem a chance de ouro para aumentar impostos sem penalizar pobres e remediados

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    A Voz Regional
  • 14 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 2 de set. de 2020

Mais impostos

O Brasil vive seu mais espetacular e oportuno momento para criar um novo imposto. Um imposto que vale a pena ver os outros pagarem. O imposto sobre grandes fortunas, que existe nos países em que há ricos e não existe em Pindorama onde há muitos pobres pagando imposto sobre a pouca comida que come e ricos isentos da muita renda que ganha.

A riqueza das famílias brasileiras (poupança, imóveis, fazendas, rendimentos financeiros, participação acionária em empresas, moedas estrangeiras, e, quando declaradas, real, joias e obras de arte) é estimada em R$ 16,3 trilhões. Deste tanto, R$ 8 trilhões estão nas mãos de 800 mil pessoas.

Taxar essas poucas famílias em um universo 80 milhões delas, em 5%, o Tesouro arrecadaria R$ 400 bilhões. Até agora, o governo federal prometeu gastar, em dinheiro novo, com transferência de renda para os mais pobres e ajuda às empresas, R$ 210 bilhões.

A taxação sobre herança acima de R$ 3 milhões e do Imposto de Renda sobre os dividendos recebidos por acionistas de empresas que operam em bolsas e remessa de lucros de multinacionais podem ampliar muito mais a arrecadação federal, sem extorquir a classe média e os mais pobres.

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