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Sindalquim fecha acordo com usinas Moreno e Coplasa

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 25 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto fechou mais três acordos coletivos de trabalho. A proposta de aumento salarial de 9,83% foi aprovada pelos trabalhadores das usinas Moreno de Monte Aprazível, com 353 votantes, e Coplasa de Planalto, com 262 votos. Os trabalhadores aprovaram a proposta de reajuste de 9.83%, sendo dividido em duas parcelas, 5% retroativo a maio de 2016 e 4.6% a partir de 1º de agosto, retroativo a julho de 2016. O índice de reajuste será aplicado também no ticket e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Guarani A Moema Bungue, de Orindiuva, continua a desrespeitar os trabalhadores, segundo Almir Fagundes, presidente do sindicato. “A empresa, uma das maiores multinacionais do país, insiste em oferecer somente 7% de aumento salarial e tem atrapalhado a negociação do acordo coletivo de trabalho do setor”, denuncia o presidente. O Sindalquim descartou a proposta e informa que fechou até o momento 12 acordos coletivos de trabalho com outras empresas da base, com o percentual de 9,83%. A usina Guarani, de Tanabi, oferece o mesmo percentual de reajuste de 7% e por falta de consenso e diálogo, o Sindicato distribuiu dissídio coletivo de natureza econômica junto ao TRT de Campinas. “Se os trabalhadores aceitam esse percentual a perda será de 2,83%, o que significa aproximadamente, na média salarial dos trabalhadores que ganham cerca de R$ 2 mil, uma perda de R$ 755, de maio de 2016 até abril de 2017. Sem contar décimo terceiro salário, férias e encargos trabalhistas”, comenta o presidente Almir Fagundes. “Sempre são as mesmas empresas, as multinacionais que acabam dificultando as negociações. Nesse ano, decidimos radicalizar e vamos agir dessa maneira. Eles precisam respeitar mais os trabalhadores. Elas lucram, assim como as outras empresas e porque não querem oferecer o que as outras oferecem? Se estão aqui no Brasil é porque estão ganhando dinheiro. Se não estivessem teriam ido embora. Então precisam respeitar os trabalhadores e tratá-los com dignidade”, afirmou o secretário geral da Federação, Edson Dias Bicalho.

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