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Walter Spolon: A mulher e o homem perfeitos

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 20 de abr. de 2017
  • 3 min de leitura

“Péra aí!” Você, homem ou mulher, já se imaginou vestindo camisa Volta ao Mundo; usando chapéu Cury ou Ramenzoni; Cueca Ban-Tan; Soutien de bojo De Millus; Alpargatas Roda, ou mesmo Conga ou, ainda, Keds ou, talvez, sapato de plataforma; usando Calça Far West, lançada pela Alpargatas, em 1956; Calça Boca de Sino; bolsa a tiracolo; vestindo camisetas Regata; usando “Poncho”; ombreiras; Bobs no cabelo; vestindo saia “plissada”; usando “costeletas”; encerando o assoalho com Cera Parquetina e dando brilho com a Enceradeira Arno, ou, ainda, usando escovão; acertando o penteado com Brilhantina Glostora ou laquê; fazendo Permanente no cabelo; usando “Pó de Arroz”, para embelezar a pele; talco Cashmere Bouquet; perfume Tabu; usando Minâncora no rosto, por causa das espinhas; tomando Biotônico Fontoura, para fortalecer os músculos; tomando Pílulas de Vida do Dr. Ross; tomando banho com o sabonete Gessy ou Lifebuoy, enxugando o corpo com toalha de pano de saco, com franjas; passeando pela cidade com o Simca ou Aero Willys; pedalando com a bicicleta Monark Barra Circular ou, ainda uma Caloi 10; passeando de patins ou patinetes; correndo com os Carrinhos de Rolimã; caçando pássaros com Estilingue; usando óculos escuros Ray Ban (made in Assunción), ou mesmo saboreando um “autêntico” Whisky do Paraguai; usando fantasia de “Pirata”, no carnaval do Aprazível Clube; tomando sorvete de Veneza no Bar do Abílio; jogando Dominó, no Bar do Raul; comendo pastel e batendo papo com amigos no Bar do Orlando; saboreando as “Esfihas” do Riscalla; tomando uma “branquinha”, no Bar do Paizão; tomando sorvete na Sorveteria do Nassibo ou do Nêgo; nadando na Represa “Lavínio Luchesi”; saltando do trampolim do Iate Clube; passeando de barco a remo na represa; participando das procissões da época do Padre Altamiro; dos Desfiles de “7 de setembro”; das Festas de Peão, do Clube dos 22; assistindo ao show ali realizado, com a dupla Sandy e Junior, ainda crianças, cantando “Maria Chiquinha”; tocando na Fanfarra do Capitão, sob a batuta do Fernando Graça e das belas balizas Rachel Magali e Eunice Tobias; das Festas de Agosto, no Largo da Matriz; do Coreto dessa Praça; das revistas do Pato Donald, Mickey, Frajola Luluzinha, Tarzan, Capitão Marvel e tantas outras; com foto publicada na coluna “Ti-Ti-Ti”, do Jornal “Hora e Vez”, de nossa cidade; dos refrigerantes Mirinda, Crush, guaraná da Brahma ou Grapette; ou, ainda, maçã do Coletta ou Buratti, de nossa cidade; do programa de Sílvio Santos “Cidade contra Cidade”, em que competimos com Bariri; do Professor Ozias E. de Mello fazendo cálculos matemáticos mais veloz do que nas máquinas de calcular; das disputas da Miss Monte Aprazível (Maria José Carvalho) contra a Miss de Bariri; das Brincadeiras Dançantes, com o Conjunto “Os Corsários“ do Joel; do Conjunto “The Crazy’s”, do Julinho Amarante; das modas de viola, no auditório da ZYR 22 Rádio Difusora; dos desfiles das Escolas de Samba Estação Segunda da Goiabeira e da Escola liderada pelo Lamartine; dos Concursos de Dança Discoteca, do Aprazível Clube; dos Bailes Branco; das apresentações do Palhaço “Pouca Roupa” e o “Globo da Morte”, do Circo Ayres, em nossa cidade etc etc…?

Se, por acaso,você não se enquadra em nenhum desses itens, sei não, pode ser que você nunca existiu.

É como diz a música do Ney Matogrosso:

“Nunca vi rastro de cobra

Nem couro de lobisomem

Se correr o bicho pega

Se ficar o bicho come

Porque eu sou é home

Menino eu sou é home

E como sou!”

É, amigo, como sempre falo “a vida tem dessas coisas”, feliz de quem pode aproveitá-las.


Representante da beleza de Monte (à direita) em disputa no quadro Cidade contra Cidade do Programa Silvio Santos

Ozias de Mello faz cálculos de cabeça mais rápido que calculadora no Programa Silvio Santos

Fernando Graça, o instrutor da antiga Fanfarra

Abílio Priuli, dono do bar que foi por décadas ponto de encontro da moçada

Raquel era baliza que encantava os meninos nos desfiles cívicos


Os Corsários eram os ídolos nos bailes da Jovem Guarda (Faustão, Gerê, Joel, Zezinho e Douglas)


Na mesma época de Os Corsários, o The Crazy, formado por Tica, Miguel, João, Amarante, João Claudio, Mosquito





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