Walter Spolon: Cena 1. Cena 2: Gravando…
- A Voz Regional
- 17 de abr. de 2017
- 3 min de leitura
Hoje vamos fazer comparações…
CENA 1:
Você se lembra da Fonte Luminosa? Orgulho de todos nós… Um verdadeiro Cartão Postal. É, amigos, mas o tempo passa, voa. Tem muita gente que não acompanha essa evolução. Alguns ficam parados, talvez prá ver a Banda passar. Outros, ainda, sequer sabem da existência da Banda. Felizmente, alguns outros, sabem da Banda, repito, e acompanham a evolução do tempo. São poucos. Em dezembro de 2012, no final da gestão do Dr. Wanderley, a Fonte foi reformada. Foi investido muito dinheiro, para que a mesma voltasse a tocar o orgulho dos aprazivelenses. Menos de cinco anos após, lá está ela abandonada novamente, sem nenhum cuidado. Hoje a Praça serve apenas para abrigar um Parque de Destruição. Êpa! Seria de Diversões? Sei, não! Local de Parque de diversões deveria ser no local da Festa Junina ou, até, na Praça da Bíblia. Quem sabe, ali, levados pelos ensinamentos da mesma, eles não teriam um pouco mais de consciência e deixariam de destruir nossa Praça? Mas, não! Algumas pessoas insistem em acabar com nossa história, nossos bens públicos! Como se isso fosse muito natural! Isso é coisa de forasteiro! Um mês de destruição, abandono e desmanche. Isso tudo no centro da cidade, mais precisamente na frente e patrocinado pela Prefeitura. Durante muitos anos, o local mais bonito e aconchegante da cidade. O nosso Cartão Postal, assim como a Represa “Lavínio Luchesi”. Foi ao redor dessa praça, que tudo começou. Poderia, até ser chamada de a “Praça dos 3 Poderes”: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Local de encontro de nossa população, Praça muito bem cuidada, à época do Sr. Antonio e Bongiorno. Depois veio a linda Fonte Luminosa, que tanta gente usufruiu de sua beleza. Ao seu redor, pessoas importantes, comércio atuante. Ah! Isso nos bons tempos! Hoje, após quase 30 dias, o Parque ali instalado, deixa traços de destruição, abandono e, principalmente, de falta de visão, tanto do Executivo, quanto do Legislativo, que pouco se importam com a cidade. Imagino que, para eles, isso tudo é coisa do destino. Fazer o que? Ora, senhores! Durante todo esse tempo, o Parque usufruiu até da energia elétrica do município. Como um “gato”, ela veio da Fonte, disfarçadamente. Isso significa o que? Que nós munícipes vamos pagar a conta! Ah! E as crianças pagavam R$ 6,00, em cada brinquedo! A Fonte, hoje, é o maior criadouro do mosquito Aedes. Está na hora (aliás, já passou do tempo!) de tomar decisões. Boas intenções, apenas, não resolvem! É preciso atitude! Tem que fazer o que deve ser feito. Agora! Afinal, o que ainda falta para o Executivo começar a agir, tomar atitudes, enfim, mostrar serviço? Até agora, nada. Só inércia, abandono … Sr. Prefeito, Monte não pode e não merece ser abandonada e esquecida pelo Poder Público, como acontece agora. É Preciso ação, vontade, visão e discernimento! Repito: AÇÃO, SR. PREFEITO!
CENA 2:
Só para lembrar. A Fonte foi inaugurada na primeira gestão do Prefeito Wilson Guiguet Leal, lá pelos anos de 1966, 67 … Há uma história por trás disso tudo. O Dr. Wilson realizou várias obras, mesmo com a arrecadação insignificante da época: Remodelou a Praça São João, construiu a Fonte Luminosa e uma rede mestre da Caixa D’Água até o final da Rua Brasil. É por causa disso que Monte praticamente não registra falta d’água; continuou as obras de galeria de águas pluviais, iniciada nos governos Lavínio Luchesi e Dr. Bechelli e tantas outras coisas.
MAS A FONTE TEM SUA HISTÓRIA:
O Governador à época era o Dr. Adhemar de Barros. Seu lema: “Fé em Deus e pé na tábua”. O símbolo da campanha? Um trevo de 4 folhas. Nasceu dia 22/04/1901 e faleceu em 12/03/1969. Fundador do PSP (Partido Social Progressista), e foi dono da Lacta e da Rádio Bandeirantes. Um dia, o Prefeito Wilson conseguiu uma audiência, em São Paulo. Lá chegando, entusiasta como era, começou falando de seu sonho: Construir uma Fonte Luminosa em Monte. “Não! Não! Nada disso. O Governo não tem dinheiro!” Retrucou o Governador! Imaginem como ficou o clima da audiência. Aí, então, o Prefeito pede licença ao Governador, para que um assessor pudesse participar das conversas. Meio a contragosto, o Governador aceitou. Foi nessa hora, que ele entra na sala, carregando uma cesta, coberta com um pano. E o Prefeito já se apressou: “Governador, aceite esse presente do povo de nossa cidade. É de coração!” “Do que se trata”, pergunta o Governador. “Trouxemos algumas jabuticabas, pois sabemos que é sua fruta preferida!” Ao descobrir a cesta, o Governador exclama: “Pode fazer a Fonte e vê o que mais precisa…!!!” Ah, as jabuticabas eram lá do Padre Nunes! É preciso jeito, para conseguir as coisas! É preciso adoçar …
Comments