top of page

Walter Spolon: Dacing days

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 9 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

Alô, “Pé de Valsa”. Coloque sua memória para funcionar!

Você se lembra do GLRAC?

“Grêmio Literário e Recreativo Augusto Chiesa!” Nome dado em homenagem ao escritor e poeta, primeiro marido da Professora Ruth de Carvalho. Foi fundado pela mesma!

“A vida se afigura

À escada de Jacó.

Se no alto ostenta a luz da glória e da ventura,

É porque sai do nada – é porque sai do pó.” … (Escada de Jacó – poema de Augusto Chiesa – 19-VII-943 – Revista Monte Aprazível – Suplemento do Jornal “A Cidade” – 14-10-1945.

Era o Clube dos universitários de nossa cidade. Isso foi por volta de 1960 (?). Localizado na antiga Rua do Café, hoje Duque de Caxias, bem atrás da Igreja Matriz. De um lado era a casa da Ata Paes e Sr. Júlio Domingues, pai do hoje Dr. Julinho. Na outra lateral era a casa do Herculano Maluf e a fábrica de bebidas Buratti.

Prédio bem antigo, com enormes portas de madeira, durante um bom tempo foi o ponto de encontro de nossa juventude, que ali se reunia durante a semana para jogar damas, xadrez, ping-pong e, nos finais, para as Brincadeiras Dançantes.

Como dizia um cântico religioso: “Mocidade brilhante e sadia!”

Tempo das Sonatas e das picapes, que faziam grande sucesso.

Era o melhor local de diversão da cidade. Na Sonata desfilavam os grandes sucessos da época: Pepino de Capri, Rita Pavone, Nico Fidenco, Glenn Miller, Ray Conniff, Sylvio Mazzuca, Perez Prado e vários outros.

“Io que amo solo te!”

“Sapore de sale

Sapore de mare…”

Época dos “pés de valsa”. Lembro-me do Armando Costa Netto, Higino Di Domênico, Serginho Oliveira, Adalberto Garcia, Paulinho Guimarães, Rubens Coelho, Nivaldo e Newton Fiorim, Nilson Troleis, Nazim, Tote, Fadula, Maria Adelaide, Claudete, Mário Macri, Vera Márcia Godoy, Marilda Céleri, Eunice Duaik, Ruth Antonio, Maria Adélia, Marilene Tonon, Roberto e Polinice Céleri , Ruy e Ney Falcão, Yvan Rui, B. Verde, Fernandinho Ferreira e muitos outros…

Eram as famosas Brincadeiras Dançantes.

Mas nossa cidade não se contentava com apenas um local para dançar, pois o número de “pé-de-valsa” era grande. À época, era comum nas cidades interioranas, os famosos “inferninhos”, onde os jovens se reuniam para dançar, se divertir, curtir os amigos e, é claro, namorar. Tudo como mandavam a “Ordem e o Progresso”, isto é, com muito respeito. Bons tempos!

E um desses locais, existentes até hoje, não como clubinho, evidentemente, é o pequeno salão entre a Prefeitura e o antigo Mercado Municipal. Lá, também, as sonatas comiam quente, tocando os sucessos da época. Ali a luta por um lugarzinho era grande, sempre superlotado. Os discos eram de propriedade de alguns jovens, amantes da boa música.

Lugar que também fez sucesso foi no antigo prédio de Secos e Molhados, do Sr. João Francisco Júlio. Depois tivemos por algum tempo o restaurante do Sr. Riskalla. Hoje, Santander.

Quem viveu esta época, não tem do que se arrepender!

Veja todas as fotos em:

www.avozregional.com.br

Comments


A Voz Regional © 2020

bottom of page