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Walter Spolon: Melhor impossível…

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 20 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Quando me refiro ao passado, dos bons tempos da moçada, fazendo bonito e bem representando nossa cidade, principalmente nos esportes, quero dizer que eles sabiam como fazer as coisas. Garotada simples, que superava as dificuldades, com amor, com carinho e ajuda mútua.

Você deve saber dos “Jogos Abertos do Interior”, realizados a cada dois anos, em cidades do Estado de São Paulo.



Pois bem! Em 1965, esses jogos foram realizados na cidade de Santos, com a presença de dezenas de cidades do interior, de grande e pequeno porte. Isso não fazia diferença para nossos heróis que, lutando contra todas as dificuldades, sem patrocínio algum, enfrentavam equipes de cidades como Campinas, Ribeirão, Bauru e tantas outras, de igual para igual. A nossa falta de estrutura e apoio, não amedrontavam nossos heróis. Era a luta de Davi contra Golias. E, apesar de todos esses percalços, não fizemos feio.

Alguns fatos pitorescos aconteceram, é claro!



Nosso responsável pela delegação, era o Sr. Quito que, por muitos anos teve um bar, ao lado da Padaria Daneluci, antiga Simonetti. Ele é pai do amigo Newton Mariano.

Num dos jogos de Volei, nossa equipe venceu o adversário, num determinado tempo. Isso nos credenciou a continuar disputando essa categoria. No jogo seguinte, nossa cidade enfrentava outro adversário e o jogo corria normalmente. Quando este atingiu o tempo do jogo anterior e nossa equipe estava à frente, o mesmo começou a esbravejar e reclamar do juiz, que o tempo havia acabado e nossa cidade, uma vez mais, vencido a disputa. Infelizmente, o jogo de Volibol, não tem tempo definido para seu término. Isso acontece, é claro, quando se atinge 25 pontos.

Além do Volibol, nossa cidade disputou várias outras modalidades esportivas.



Nossa caravana contava com Rubens Coelho, Jair Zanetti, José Fiorizi, Nilton Troleis (Pitoco), José Armando, João Gagliardi, Ocirei Junqueira, Nilson, Carlos Saraiva, Roberto F. Oliveira, Rachel Magali Rigoldi, que também foi baliza de nossa tradicional fanfarra, Terciliza, Raquel Aredes, Irma Bocatto, Pedrinho, Cardosinho, Polinice Céleri, Haydee Priolli, Vilma Camargo, Têre e Quinita Alcazas, Edwiges, Aguinaldo Vasques, Ana Cassiano e muitos outros

Os dirigentes, Sr. Quito e Albino Donda.

É lógico que, estando numa cidade do litoral, nossos atletas encontravam um tempinho para desfrutar as delícias da praia, como vemos nas fotos. Aliás, para a grande maioria deles, era a primeira vez que isso acontecia. Ah! Coelho! Ainda bem que alguém o resgatou do mergulho na onda e a cara na areia!



Não ganhamos, é verdade, mas o empenho, a disposição de nossos atletas, que, como disse, não tinham qualquer patrocínio os tornaram verdadeiros campeões, pelo menos para nossa modesta Monte.

Herói não é aquele que sempre vence, mas o que disputa com galhardia.

Ah, e por falar em Rachel Magali, baliza da fanfarra, e participante da equipe que foi a Santos, ela aqui esteve e, como sempre, linda e maravilhosa. Esse reencontro aconteceu na casa do Pandim, que foi nosso cronista social, durante anos, publicando seus textos no Jornal A Notícia, de Rio Preto. Também estiveram presentes, Marilda, Aloysio, Marisinha Cardoso, Vera e Tin, Regina e Guanabara, Egas e Sandra, Derlei e outros.



Já estão agendando um outro encontro.

A troca de figurinhas foi até altas horas, é claro.

Bom, muito bom reencontrá-los.

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