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Walter Spolon: *O Captain! My Captain!

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 5 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Quem passou pela escola Capitão Porfírio, deverá se lembrar. Começou no prédio defronte a Santa Casa, como Ginásio Estadual. Esse prédio, hoje, está abandonado e sem nenhuma utilidade. Isso foi por volta de 1960.

Depois de concluir a 8ª série no Dom Bosco, lá fui cursar o Clássico. À época, havia Clássico, Científico e Curso Normal. Na 1ª série, começamos com 19 alunos, completando com apenas 5: Régis de Oliveira, Rosinha Alcazas, Vlademir Moscheta ( de Nhandeara), Marilene Tonon e Walter Spolon. O Paraninfo, o Professor Gino Papa. Os dois primeiros anos foram nesse prédio, o 3º foi no prédio recém construído, na Rua Duque de Caxias, atual Capitão.

O atual Presidente Nacional do PT, Rui Falcão, também concluiu o 3º Científico, nesse mesmo ano.

A famosa Fanfarra do Capitão, que encantava a todos nas Comemorações Cívicas, foi Campeã do Estado. Seu instrutor: Fernando Graça. Perfeito. As balizas: Rachel Eliana e Eunice Tobias.

Diariamente, tínhamos que apresentar a Carteirinha que era carimbada pelo Sr. Silvestre.

Os professores. Ah! Os professores. Quanta saudade: Professor Raful, Urides Boschilia, Manoel B. Pinheiro, Berenice, Toledo, Amin, Gino Papa, Sônia Rollemberg, Fúlvia Tessarollo, dona Ruth, “seu” Zé Ceneviva e outros mais. O Diretor era o Sr. Olindo Cavariani.

Dali, para a FFCL (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, hoje IBILCE). Após concluir o curso, comecei a lecionar em Poloni, no José Zanovelli e aqui no Capitão.

Após ter sido aluno de vários desses professores, voltei já formado e, a partir de 1968, tive o prazer de trabalhar com colegas fantásticos: Professor Benedicto Silva, Orestes Nigro, Celeste Nigro, Berardo e Ana Maria, Daltanhan S. Reis, Oswaldir, Maria Inês e Neneco, Vivien Laguna, José Maria Rodrigues, Nely de Paula, Anivaldo, Gino Papa, Otaviano S. Lobo, Zezê Lisciotto, Nely de Paula, Antonio Marchetti e vários outros.

Época em que, ainda, o Professor tinha o respeito dos alunos, um salário razoável e, acima de tudo, tinha como Diretora do Capitão, a saudosa Professora Ruth de Carvalho Ceneviva e, como Coordenadora, a Professora Valisnéria Laguna. A Professora Cidinha era a Vice.

Dona Ruth, como a chamávamos, foi uma das maiores educadoras que conhecemos. O sucesso da escola à época é fruto de seu trabalho incansável, sempre procurando a perfeição em tudo que fazia. Diretora nata. Exigente, quando precisava e amiga, “mãezona”, nas horas difíceis. Excelente profissional sempre, fato que tornou nossa escola, o Capitão, uma das melhores e mais reconhecidas do Estado durante vários anos.

Durante algum tempo, tivemos as Oficinas Pluricurriculares, onde o aluno tinha aulas de Artes (Homero e Florival), Técnicas Comerciais (João Aredes), e Educação para o Lar (Nair Troleis).

Coral: Além de todo o trabalho desenvolvido, Da. Ruth ainda achava tempo para ensaiar o Coral dos Professores, que fez várias apresentações, inclusive em Bauru. Esses ensaios aconteciam aos sábados na Sala de Música. Desde então, a Educação passou por várias mudanças e hoje vivemos a era do Ensino Fundamental e Médio que, o MEC, uma vez mais, quer mudar, eliminando algumas disciplinas e introduzindo outras. Há pouco tempo, tivemos uma “Reforma” parecida. A exaltada Reforma não deu em nada.

Reforma, se é que alguém deseja que dê certo e tenha bons resultados, passa inicialmente pela formação do professor. Mal pago (salário de indigente), com excessivo número de aulas, salas com 40 até 45 alunos, sem condições de freqüentar cursos de atualização levam ao desestímulo e descrédito.

Isso não importa às “Otoridades”. Quanto mais analfabeto o povão, mais fácil de administrar.

Hoje, o Diretor é o amigo Ruy Galvão, precedido pela Rosinha Marina

“*Oh Captain! My Captain!”

Poema de Walt Whitman, poeta Norte-Americano

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