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Índice de gestão municipal coloca Tanabi bem a frente de Monte Aprazível

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 28 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Segundo o Índice Firjan de Gestão Municipal, que mede a eficiência dos municípios brasileiros na gerência e aplicações dos recursos, Tanabi ocupa a 968ª posição com 0,56, em escala de 0 a 1, e Monte Aprazível o 2.744º. No levantamento dos dados de 2016, com dados informados pelas prefeituras a órgão federais, divulgados no final de julho, Tanabi aparece na frente em todos os indicadores avaliados.

Mas a excelência tanabiense está justamente na gestão de pessoal, com avaliação A e nota 1. No mesmo quesito, Monte Aprazível tem avaliação B e nota 0,6. A classificação A indica gestão de excelência, a B boa gestão, a C gestão em dificuldade e a D gestão crítica.

Como os dados são fornecidos pelos próprios municípios ao Ministério do Planejamento, não se conhece direito a “caixa preto” do Departamento de Pessoal de Monte Aprazível, denunciada pelos vereadores Gilberto dos Santos e Danilo de Souza, a posição do município no quesito gestão de pessoal está maquiada, sendo irreais a posição B e nota 0,6, limite para a posição. Segundo os vereadores, a prefeitura de Monte Aprazível é ré em mais de 1.000 ações trabalhistas. os vereadores ainda apontam pagamento de vantagens indevidas, gozo de férias extemporâneo que gera multas de 100% do valor do salário, horas extras indiscriminadas, licenças médicas suspeitas e até mesmo pagamento de salários a servidores “fantasmas”.

O prefeito de Monte Aprazível, Nelson Montoro, determinou uma comissão de funcionários para investigar as denúncias dos vereadores.

Na avaliação geral, as duas cidades estão na mesma categoria C, de gestão deficiente, Tanabi se destaca em gestão de pessoal com nota 1 e custo da dívida, 0,95. Em termos de receitas próprias e investimentos, os dois municípios se equiparam em ineficiência, na classificação D, com notas baixíssimas. Nos dois municípios, a receita prevista com IPTU é de pouco mais de R$ 2 milhões.

Além dos valores defasados do IPTU de Monte Aprazível, a prefeitura de Monte Aprazível renuncia a cobrança judicial das dívidas, optando por refinanciamento dos débitos com isenções e perdões de multas juros e correção e mesmo assim com resultados insignificantes. Das já parcas receitas do IPTU, a prefeitura usa de artifício duvidoso para o recebimento em dia que acaba gerando despesas, como o show de prêmios. Por ele, quem paga as prestações em dia concorre a prêmios, em noite de shows de artistas contratados, que geram despesas que podem ser maiores que os resultados financeiros obtidos.

Nos últimos 10 anos, Tanabi tem um histórico de boa gestão, com avaliação B, nos últimos cinco anos da administração de José Francisco de Mattos Neto, caindo para a posição C, de 2013 a 2016. Monte Aprazível teve boa gestão com Wanderley Sant’Anna no primeiro mandato dele, foi ineficiente em todo o segundo mandato. Continuou ineficiente com Mauro Pascoalão a ponto de cair para a avaliação D em 2015, se “recuperando” para a C, em 2016.

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