Celebração do Natal está mais cara do que ano passado

A contagem regressiva para o fim de 2020 já começou e, seguindo a tradição cristã, muitas famílias devem encerrar este ano caótico ao redor de uma mesa na noite de Natal. Porém, vai ser preciso desembolsar mais do que na celebração do ano passado já que os preços de alguns produtos natalinos subiram até 20% em relação ao ano passado.

Eloíza Dantas Molina, do supermercado SuperEconômico, diz que os azeites em geral subiram em torno de 20%, o chester e o peru em torno de 10%, já os panetones e as castanhas mantiveram o mesmo preço do ano passado. As frutas frescas geralmente oscilam de preço na semana do Natal, mas Eloíza acredita que em razão da pandemia este ano devem ter os preços mantidos também.

Ela atribui o aumento de alguns produtos a falta de regularidade de chuvas e a alta do milho e da soja, mas apesar disso, ela diz que não tem havido desabastecimento de produtos “pelo menos por enquanto”.

Gustavo Ogawa, do supermercado Ivone, diz que perus, chester e frutas naturais estão com preços iguais do ano passado, bebidas tiveram o preço aumentado, azeite, castanhas, queijos e frutas secas estão com preço maior que o ano passado. Ele atribui o aumento de alguns produtos a pandemia, a exportação e a logística complicada.

Dos produtos natalinos, Gustavo diz que não está tendo desabastecimento, exceção para algumas marcas de cerveja que ao chegarem no supermercado são rapidamente consumidas.

Bebidas

Fabrício Gambellini Esteves, do Serv Festas Gela Goela, diz que apesar das empresas e mesmo os amigos estarem evitando as festas e confraternização, as vendas de bebidas estão aquecidas porque “o pessoal está bebendo em casa. O único problema é que está faltando muita marca de cerveja”, conclui.