Urnas confirmam pesquisas de A Voz em Tanabi e Monte

Já é tradição de A Voz Regional publicar pesquisas eleitorais que se confirmam no dia da votação. Foi assim em 2016, quando a pesquisa antecipou a posição e o percentual de votos de cada um dos concorrentes e se repetiu em 2020, em Monte, e Tanabi.

No dia 7, o jornal adiantou a vitória de Márcio, com 54% dos votos válidos. As urnas cravaram 49%, dentro da margem de erro. Ela trouxe ainda, Mauro Pascolão, com 22%, em situação de empate técnico com o terceiro colocado, João Roberto Camargo, com 15%. As urnas inverteram a posição, com uma diferença de 67 votos em favor de Camargo.

O quarto colocado confirmado na urna foi Marcio Enfermeiro, com 3.9%, dentro da margem de erro que previa 5.9% e Irmão Marco, obteve 1,04% para uma previsão 1.5%.

Já em Tanabi, a pesquisa publicada no dia 13, com coleta de dados do 6, antecipou a disputa acirrada entre Valdir Uchoa (PL), 37.3%, e Norair da Silveira (PSB), 34.7%, uma diferença de 2,6% para uma margem de erro de 5.6%. O resultado final deu vitória apertadíssima para Norair, de 12 votos.

Eleição tão polarizada entre os dois primeiros colocados provocou “ataque” feroz dos dois principais concorrente sobre o terceiro colocado, Fabrício Missena. A pesquisa trouxe 22% de intenção de votos em Fabrício, que teve sua votação real desidratada para 14.4%.

A pesquisa apontou a intenção de votos em Rogério do Bida em 5.9% e as urnas mostraram uma votação de 6.83%.

A pesquisa de 2016 e as das duas cidades neste ano foram de responsabilidade do mesmo estatístico, Diego Camacho.

Para Carlos Carmello, editor de A Voz Regional, a divulgação de pesquisas eleitorais requer muita cautela, um instituto de dados idôneo e um estatístico honesto. “Não é raro nesse universo de pesquisa pessoas desonestas como donos de institutos e de profissionais matemáticos e estatísticos inescrupulosos, capazes de falsear resultados, manipular dados ou mesmo profissionais bem intencionados, mas despreparados para planejar a metodologia, estratificar a representação da população e mesmo coletar dados. A Voz Regional tem uma preocupação muito grande com pesquisas. Só publica material de instituto confiável. O fato de a pesquisa ser registrada no TSE não é garantia de que resultado não foi manipulado”, esclareceu Carmello.