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Empresários contam com virada do semestre para alavancar vendas

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 23 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Há grandes possibilidades da economia dar uma melhorada no segundo semestre, se os desequilíbrios fiscais, políticos e externos forem resolvidos. Essa é a opinião de empresários tanabienses e aprazivelenses ouvidos por A Voz Regional sobre a expectativa para esse período. Segundo eles, a atividade econômica dá sinais de que parou de piorar. João Anísio Repizo, empresário da Calçados Jamar, diz que o segundo semestre para o setor calçadista sempre é melhor que o primeiro, “mas nossa expectativa é de que com essa mudança de governo os empresários se animem e que as vendas comecem a deslanchar. Não creio que deva ser como há três anos, quando contratávamos e fazíamos horas extras, mas deve melhorar”. O empresário Jurandir Longo, que possui unidades de Lojas Longo em mais de uma dezena de municípios, diz que o segundo semestre geralmente é melhor do que o primeiro e afirma que “já está melhorando. A expectativa é de retomada nas vendas”. Hélcio Pacheco, empresário da Calçados Pacheco, diz que ainda não sentiu a reação, mas que há expectativa de melhora das vendas no segundo semestre. “não sei se é por causa do período eleitoral, que desvia a atenção do consumidor das compras, mas ainda não sentimos reação, porém, até o final do ano deve melhorar”, comenta. Rosa Botte, da loja Cergatti News, é outra empresária a acreditar na melhora do comércio no segundo semestre. “A gente espera uma reação com a entrada do verão, embora ainda não a tenhamos sentido”. Apesar do período crítico que a economia tem passado, os empresários contam que mantiveram seus postos de emprego. Anísio diz que “não demitimos, mas também não estamos contratando, mas se o movimento melhorar como esperamos é provável que tenhamos que contratar por período temporário, porque a venda é sazonal, costuma ser nos meses de setembro, outubro e novembro”. Jurandir Longo diz que em algumas de suas lojas demitiu e em outras contratou, mas que o quadro funcional total não apresentou alteração. Hélcio Pacheco também não demitiu funcionários, preferiu cortar outros gastos e adequar sua equipe funcional à nova situação econômica. Rosa também diz não ter demitido, “graças a Deus, consegui manter meu quadro funcional”. Indagados se o período crítico de demissões terminou, eles dizem acreditar que sim. Anísio Repizo diz que “chegamos ao pico de demissões, ainda não começou a descender, mas até meados do ano acredito que deva diminuir, até porque as demissões em massa, de maneira geral, deram uma parada”. Jurandir Longo também acredita que o período crítico de demissões tenha passado. “Acho que o comércio vai se estabilizar, depois vai melhorar, com isso as demissões devem parar e quem sabe até promover novas contratações. O consumidor e o empresariado está mais otimista e deve melhorar, embora num rítimo lento”, diz. Hélcio Pacheco diz que as exonerações em massa pararam, mas acha que ainda há perigo de demissão a partir do ano que vem “se o movimento não melhorar. Eu não demiti, mas também não vou contratar por enquanto”. Rosa Botte acredita que o período crítico de demissões tenha passado e que de agora em diante “as coisas comecem a engrenar. Para o final do ano devemos até fazer algumas contratações, embora temporárias”, finaliza.

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