Grupos podem se compor pela presidência da Câmara de Nipoã

Corrida começa com 4 candidatos, mas disputa tende a se afunilar em torno de 2 vereadores

O prefeito eleito de Nipoã, José Lourenço (PSD), é o único da região a não ter qualquer preocupação como a eleição da Mesa Diretora da Câmara, afinal, todos os vereadores eleitos formam a sua base aliada, já que a oposição não elegeu um sequer dos nove. “A eleição da Câmara é uma questão que deve ser resolvida entre os vereadores, não vou me manifestar em favor de um ou outro e muito menos interferir na eleição”, garante José Lourenço.

São candidatos declarados os eleitos Maurício Bonito (PSB), Marcos Teixeira (PSB), Alexandre Rossetti (PDT) e João Gasparino (PP) e todos eles estão conscientes de que 2 deles ficarão pelo caminho até a votação, em 1º de janeiro do ano que vem. Conforme A Voz Regional apurou, cada candidato vai tentar conseguir aliados para compor com um terceiro candidato. Por afinidade, na verdade, os 4 candidatos representam 2 grupos. Em um estariam Maurício e Alexandre e no outro, Marcos e João Gasparino.

Maurício Bonito, reeleito para o segundo mandato, defende sua candidatura expondo como argumentos a experiência adquirida nos últimos anos, sua proximidade com o prefeito eleito e seu trânsito com o funcionalismo público e conhecimento das carências municipais.

Alexandre Rossetti, depois de uma ausência de quatro anos, retorna à Câmara para o seu terceiro mandato, é outro que alega a experiência ao se lançar para o cargo e acrescenta a expressiva votação que teve. “Eu fui o candidato mais votado e, como a população, eu também entendo que foi uma manifestação de um desejo dela, é uma expressão da vontade do povo que eu assuma o cargo”.

João Gasparino é outro veterano da Câmara e coloca a sua eleição como o canto do cisne. “Esse é o meu último mandato como vereador, sou de uma família de políticos, outros parentes querem contribuir com o município na Câmara, vou tentar uma candidatura a vice ou mesmo a prefeito e neste meu último mandato quero dar minha contribuição como presidente da Câmara.”

Marcos Teixeira é o único pretendente em primeiro mandato e argumenta que pleiteia o cargo de presidente pela expressiva votação que teve (de o segundo mais votado) e a disposição de contribuir com o mandato do prefeito José Lourenço.