José Lourenço priorizou a reforma total de máquinas e caminhões
- A Voz Regional
- 20 de fev. de 2017
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Prefeito de Nipoã agilizou recuperação da frota sucateada para não prejudicar, principalmente, os serviços na zona rural
O prefeito José Lourenço (PSD), de Nipoã, não só encontrou as finanças municipais em estado de penúria, sem dinheiro em caixa e contas a pagar próximas de R$ 4 milhões. Ele se viu obrigado a gastar dinheiro que a prefeitura não tinha para investir na reforma total do maquinário pesado e caminhões, deixados sem condições de uso. “Centramos todos os esforços na recuperação desses veículos, uns mais avariados, outros menos, nenhum em condições plenas de uso, mas tivemos que enfrentar a situação, porque quase todos os serviços do município dependem da frota para serem executados e para consertá-los sem parar os serviços, contamos com o sacrifício e boa vontade dos nossos motoristas e operadores”, explicou José Lourenço.
Para o fiscal geral do município, Silvério Bendito Claudiano, o Pelé, a frota foi deixada em estado lastimável por falta de manutenção. “Encontramos caminhão em que não era feita a troca de óleo desde 2014, vinha rodando com óleo remontado, isso é muito prejudicial, acaba com a vida útil do veículo que é um patrimônio bem alto para um município pequeno como o nosso e tivemos que recuperá-lo.”
Segundo Pelé, uma retroescavadeira nova teve o motor refeito. “Isso é um absurdo, como uma máquina nova pode fundir o motor? e o que é pior, estamos investigando e parece que ela foi consertada no ano passado, uma despesa de R$ 90 mil, e tivemos que fazer o motor de novo agora.”
Pelé enumera os vários serviços feitos, como reparos e pneus da patrola que não tinha condições de rodar, uma outra retro que teve de passar por reforma total, uma carregadeira também passou por reforma por desgaste mecânico provocado por mau uso. “Os dentes da boca da pá estavam desgastados e isso forçava muito o motor. Quiseram economizar R$ 1.800,00 na troca dos dentes e o prejuízo acabou sendo muito maior”, calcula Pelé.
O trator da Agricultura fundiu um motor com 480 horas de uso e a garantia foi perdida porque não foi feita uma única revisão. “Sabe-se lá porque compraram um trator coreano, de uma loja lá de Catanduva e não fizeram a revisão. Só para levar o trator para reformar o motor ia ficar uma nota, ainda bem que negociamos com eles e a loja veio buscar.”
Uma outra máquina esta passando por uma reforma total, pois estava totalmente inutilizada. “Foram destruídas até as campanas das rodas, não tinha um pneu sequer, o motor terá de ser feito novo, tem de refazer os sistemas hidráulico e elétrico, estamos fazendo uma nova máquina”, constata Pelé.
O caminhão basculante também estava sem condições de rodar,por falta de quatro pneus, um outro caminhão punha em risco a vida de seu condutor, pois o eixo dianteiro tinha o embuchamento gasto. “Estava muito difícil e perigoso trabalhar com a frota no estado em que estava”, conclui Pelé.
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