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Lagarta nas pastagens está controlada com as chuvas

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 22 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Pecuaristas da região se afligiram recentemente com a infestação de lagarta em suas pastagens causando prejuízos consideráveis. A lagarta é da espécie Spodoptera frugiperda, muito comuns, de acordo com o presidente do Sindicato Rural de Monte Aprazível, Antônio Ginack Junior, nas plantações de milho e soja.

Lagartas em pastagens são consideradas pragas ocasionais, podendo ocorrer em níveis populacionais elevados, que foi o que ocorreu. São capazes de desfolhar totalmente extensas áreas de pastagens em curto período de tempo.


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Ginack estima prejuízo em R$ 2,4 mil por boi em 45 dias


Ginack diz que o aparecimento da lagarta nas pastagens se deu em razão da estiagem prolongada e do atraso no plantio das culturas do milho e da soja. “Tivemos uma seca severa e houve atraso no plantio do milho e da soja, assim na época do aparecimento das lagartas elas foram procurar alimento nos pastos”. Ele explica que a lagarta do cartucho é encontrada nas plantações de milho e soja, mas são frequentemente eliminadas com as pulverizações de herbicidas “extremamente necessárias pois caso contrário destroem a lavoura, nesta época o capim das pastagens com as primeiras chuvas está em pleno vigor o que serviu como alimento fantástico para as lagartas”.

Ele conta que as lagartas atacaram mais pastagens com capim brachiaria, tendo sido menos atingido a grama estrela. O prejuízo para o pecuarista foi grande assim como o susto, segundo Ginack. “Os pecuaristas que já tinham gastado bastante com a seca prolongada tiveram que dispor de herbicidas, maquinários e mão de obra para controlar a praga o que apertou ainda mais o pecuarista”, diz.

Ginack calcula que o pecuarista perdeu um ciclo de mais ou menos 45 dias de boa produção de pastagem. “O gado deixou de ganhar 0,9 arrobas nestes 45 dias. Se numa pastagem tinha 100 bois, eles deixaram de ganhar 60 quilos de peso vivo por cabeça por dia. Em 45 dias o total de 100 bois deixou de ganhar 90 arrobas, no valor de mercado de aproximadamente R$ 275 por arroba, o pecuarista deixou de ganhar R$ 24,7 mil. Se somarmos a esse valor o gasto com herbicida, maquinários e mão de obra vemos quão grande foi o prejuízo do pecuarista”, conclui.


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