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Mesmo com queda acentuada nas taxas de juros, negócios imobiliários seguem tímidos

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 11 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de set. de 2020

Incerteza do futuro freia intenção da família, sendo o momento mais propício a investidores

Apesar da redução nas taxas de juros, batendo nos 2% ao ano nesta semana, no geral, os negócios continuam tímidos no mercado imobiliário, segundo a corretora de imóveis Nora Neide Paz Landim Alves, da Imobiliária Casa Branca. Para ela, com a pandemia, as agências bancárias estão fechadas e há falta de informações no mercado, além de que quem tem dinheiro para investir está temeroso com o futuro de curto prazo.

Nora diz que existem negócios, mas que “estão acontecendo timidamente. Hoje está um ótimo momento para se comprar, porque o imóvel está bem abaixo do seu valor real, mas o comprador está temeroso”.

Ela diz que esse temor se dá em razão da insegurança com o futuro próximo. “Estão temerosos com a manutenção do emprego, e quem tem dinheiro para investir está segurando o seu capital para o que vier”. Nora diz ainda que com a pandemia os bancos estão fechados, dificultando o acesso a informações. “O público não está tendo acesso às informações de queda nos juros. Se as agências abrirem, muitos outros negócios acontecerão”.

Breno Baldin, da Baldin Incorporadora, diz que houve um aumento na procura de imóveis, como investimento, dada a inexistência de risco ao patrimônio. “O imóvel não tem relação direta com as oscilações da bolsa de valores, quebra de bancos, não pode ser congelado pelo governo como a poupança, sendo um investimento tradicional, seguro, com valorização e possibilidade de renda.”

Para ele, Independentemente de crises econômicas que o país passe, a casa é um patrimônio para todas as classes sociais. “Seja em relação ao programa Minha Casa Minha Vida, que favorece o trabalhador que possui renda que talvez em outra época não fosse possível realizar o sonho da casa própria, como para investimento. Lembro que na modalidade Minha Casa Minha Vida a renda do proponente é que define a taxa de juros que ele vai se enquadrar, oferece ainda a possibilidade de resgatar o Fundo de Garantia para abater do financiamento, o que em muitos casos acaba reduzindo o prazo e o valor da parcela ao comprador. Também é importante lembrar que o teto em Monte Aprazível, que antes era de R$ 110 mil, agora é de R$ 145 mil”.

Breno diz que para as casas fora do Minha Casa Minha Vida, a Caixa Econômica Federal lançou duas taxas de juros para financiamento habitacional, o IPCA e o prefixado, que fez com que outros bancos também reajustassem as suas taxas que hoje começa com 6,99% mais TR. “Para um financiamento de imóvel novo de R$ 200 mil com liberação de R$ 160 mil as parcelas começam em R$ 982,00 no IPCA e de cerca de R$ 1.565,00 na taxa prefixada”, encerra.

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