top of page

Monte realiza coleta de sangue de cães para checar Leishmaniose

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 6 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

A equipe de Controle de Vetores, acompanhada do médico veterinário Luis Eugênio Passarin, realizou a coleta de sangue em cães para a realização do exame de Leishmaniose Visceral Canina. A ação faz parte do inquérito instaurado para averiguação de casos da doença em animais do município, já que em julho deste ano, um animal foi diagnosticado com a leishmaniose.

No primeiro dia do inquérito foram coletadas amostras de sangue de 25 animais nas proximidades do Jardim Europa e Vila Aparecida, local próximo de onde o cão infectado foi encontrado em julho. Para os exames, uma equipe do Controle de Vetores do município orientou, previamente, os moradores dos bairros próximos sobre os procedimentos que seriam adotados

“Nesta primeira etapa conseguimos a liberação para 25 coletas, mas já nos antecipamos e na próxima semana teremos mais uma quantia liberada para realizar o maior número de registros de animais”, comenta Luis Antonio Batista, responsável pelo Controle de Vetores do município.

Ainda de acordo com Luis Antonio, o objetivo do inquérito é apurar se algum animal contraiu a leishmaniose. “Como tivemos um caso em julho, adotamos todos os protocolos, orientados pelos órgãos de saúde e agora temos estes exames para comprovar casos da doença em Monte Aprazível.”

“Pedimos a colaboração da população para limpar e retirar qualquer tipo de material orgânico dos quintais, terrenos, fezes de animais, pois é onde o mosquito se prolifera. Só com a conscientização de todos é que nós vamos combater o mosquito palha, transmissor da doença” afirma Luis.

Caso em cachorro

Monte Aprazível registrou em julho deste ano, o primeiro caso de Leishmaniose Visceral Canina, LVC. O animal segundo levantamento feito pela vigilância em saúde do município era de Bauru e já chegou infectado ao município.

Logo após o conhecimento do caso, foram adotadas medidas de prevenção e combate à Leishmaniose, bem como o sacrifício do animal. O município adotou os procedimentos recomendados pela Diretoria Regional de Saúde e demais órgãos de saúde. Nenhum outro caso da doença foi registrado no município.

A doença

A leishmaniose é causada pela picada do mosquito Phlebotomus pappatasi, conhecido como mosquito palha. O mosquito se prolifera em meio a materiais orgânicos em decomposição tais como; restos de comida, frutas, folhas, fezes de animais entre outros.

Os principais sintomas em humanos são: febre durante várias semanas de duração, fraqueza, inapetência, anemia, emagrecimento, palidez, aumento de órgãos como o baço e o fígado, além de comprometimento da medula óssea, do sistema respiratório, diarréia e sangramento na boca e no intestino.

Em animais os sintomas são descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarréia, leões oculares e sangramentos

A leishmaniose pode infectar cães e humanos, podendo levar a morte nos dois casos. O Sistema Único de Saúde oferece o tratamento contra a doença de forma gratuita na rede municipal de saúde.

Comments


A Voz Regional © 2020

bottom of page