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Motoristas precisarão de novos exames toxicológicos para renovar carteira

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 1 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Motoristas profissionais de caminhões, ônibus, carretas e vans estão obrigados a se submeter a exames toxicológicos para obter ou renovar a carteira de habilitação nas categorias C, D e E. A Resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), anunciada esta semana, tem por objetivo afastar os dependentes químicos das estradas e ruas, uma vez que a incidência de acidentes de trânsito envolvendo motoristas de caminhão ou ônibus que fizeram uso de algum tipo de droga é alta. A regra vale também para motoristas que pretendem mudar a categoria da CNH. O exame toxicológico deve ser realizado juntamente com os demais exames médicos obrigatórios de aptidão física e mental e tem larga janela de detecção. É capaz de detectar o consumo de drogas por longos períodos, usualmente de 3 meses e até mais e detecta substâncias como cocaína, crack, maconha, anfetamina e suas derivações. É realizado sempre por meio de amostras de cabelo, pelos ou unhas. O sargento da Polícia Rodoviária Valdenir Antônio de Souza diz que “o Contran pretende contribuir para a segurança no trânsito, retirando das estradas motoristas que querem trabalhar o máximo possível e que acabam utilizando medicamentos ilícitos para melhorar o desempenho, colocando em risco da vida das pessoas”. Mas, somente essa providência não é eficaz, segundo o sargento. “O motorista que vai fazer o exame deixa de consumir a droga três meses antes e depois volta ao uso novamente. Além disso, caso o motorista seja reprovado, ele pode esperar mais 90 dias e fazer um novo exame”. A obrigatoriedade do exame toxicológico está em vias de ser aplicada também aos motoristas das categorias A e B, o que na opinião do sargento seria mais abrangente porque a maior incidência de casos de álcool e drogas se dá com motoristas de veículos de passeio. “Na nossa região, a incidência de motoristas das categorias C, D e E flagrados sob efeito de álcool ou drogas é pequena, cerca de 5%”. Segundo ele, os caminhoneiros que fazem uso de drogas são aqueles que dirigem por longas distâncias, e cruzam o Brasil de norte a sul, geralmente nas rodovias BR. “Nas rodovias estaduais essa incidência é menor porque as viagens são mais curtas”.

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