Nipoã terá aterro de lixo dentro das normas ambientais

O lixo urbano vinha sendo depositado a céu aberto, contrariando normas de saúde pública, ambientais, servindo de criadouro de mosquitos e proliferação de ratos; em uma nova área município terá aterro técnico

O prefeito de Nipoã, José Lourenço (PSD) encontrou no lixão municipal um foco de sérios problemas de saúde pública, além de problemas administrativos, pois o local esta interditado pela CETESB, órgão estadual de controle da poluição. O prefeito não teve alternativa e para preservar a saúde da população adquiriu uma área de 1,2 alqueires para criar um novo aterro sanitário, dentro das normas técnicas exigidas. “A situação financeira do município não é nada confortável, há muito que fazer e recebemos uma herança pesada de uma dívida que se aproxima de R$ 4 milhões. Mas o caso do lixão é gravíssimo por afetar não só o meio ambiente, mas a saúde da população. Vamos trabalhar, cortar gastos para pagar a área que adquirimos para fazer um aterro sanitário dentro das normas ambientais e de saúde pública”, anunciou o prefeito.

José Lourenço tem se esforçado pessoalmente e pediu todo emprenho do pessoal da prefeitura na busca por soluções que contornem as graves dificuldades financeiras que encontrou no município e apela para que a população tenha compreensão nesses primeiros meses. “Espero que a população entenda a gravidade do momento que estamos atravessando. São quase R$ milhões de dívidas e estamos tentando equilibrar as finanças para chegar a momentos mais tranquilos em que possamos ampliar os serviços e fazer mais investimentos para a nossa população.”

A situação da prefeitura tem deixa do José Lourenço angustiado. “Eu tenho a convicção de que a dedicação, o trabalho feito com muito amor e dedicação vence qualquer obstáculo. Sou um otimista por natureza e a minha fé cristã me empurra para frente, não me deixa abater, mas me angustia o fato de enfrentar um problema tão grande, por isso, peço que a população me compreenda, me ajude e que orem para que Deu me oriente e ilumine as nossas decisões”, clamou José Lourenço