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Não bastasse a pandemia, preço da carne e ovo assusta

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 6 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

A carne passou a ser outra preocupação no meio da pandemia. O quilo nos açougues tem aumentado a partir de maio. Nos últimos dois meses a carne aumentou cerca de 15%, mas seu preço já vinha salgado. Até os ovos, que sempre foi a proteína mais barata existente, teve alta nos preços.

José Luis Fonseca Alves, da Casa de Carnes do Zé, diz que nos últimos 60 dias a carne aumentou 15%, “mas a carne já vinha cara e isso diminuiu o consumo nos últimos 60 dias em cerca de 30%. Com a pandemia os churrascos acabaram então só estamos vendendo carne para mistura mesmo”. A expectativa, segundo ele, é que o preço se estabilize nesse patamar.

Nelson Roberto Monteiro, do Açougue do Bola, discorda. Ele acredita que a expectativa é que o preço da carne continue subindo.

“O produtor está segurando para o aproveitar o preço que nunca esteve nesse patamar, além disso, não tem chovido, os pastos estão secos e o gado tem sido tratado praticamente no cocho, com trato e tudo isso é custo”, diz.

Ele diz que somente nos últimos dois meses o preço da carne aumentou cerca de 20% e “o consumo caiu barbaridade. Cerca de 35% de queda com certeza”, afirma.

Ovos

Daniele: “Preço na granja aumentou absurdamente.”

Até os ovos, que sempre foram a proteína mais barata existente, aumentaram de preço. Daniele Maria Cássio, da Casa dos Ovos, diz que “o consumo de ovos aumentou no início da pandemia, mas depois a queda foi grande porque o preço que nós pagamos para a granja aumentou absurdamente. Hoje estamos trabalhando com uma margem de lucro mínima para conseguir vender. O valor que a gente paga em uma caixa de ovo hoje dava para comprar duas em janeiro e fevereiro. Além disso, devido à pandemia e o desemprego também aumentou demais o número de oveiros vendendo na rua, o que fez com que o consumo se estabilizasse a partir de maio”.

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