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A presidência com habilidade

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 9 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

João Célio (PSDB) nega participação de Montoro na eleição da Câmara e afirma que não haverá oposição sistemática


Eleito para a presidência da Câmara pela terceira vez, um recorde no Legislativo de Monte Aprazível, o vereador João Célio Ferreira (PSDB), em seu terceiro mandato, foi eleito presidente, no último domingo, logo após tomar posse. João Célio foi eleito pela oposição, com o voto do vereador da base do prefeito Nelson Montoro (PSD), Jacó Braite (PSD). Segundo João Célio, o voto de Jacó não teve orientação política. “A declaração de voto do Jacó, que afirmou que ele tinha caráter pessoal, já diz tudo, ele votou em nome da nossa relação pessoal.”

João Célio é amigo pessoal de Jacó, é padrinho de casamento dele e possuem uma relação de amizade de mais de duas décadas. O voto de Jacó suscitou a dúvida de que Montoro teria influenciado na eleição para garantir um acordo com a oposição e inviabilizado a candidatura de Jean Winicius (PSC), de seu grupo político. Montoro nega ter participado do processo e eleição e João Célio descarta a hipótese.. Se eu tivesse perdido o voto de Jacó, aí sim, teria havido interferência do prefeito. A minha eleição foi conseguida com apoio da maioria da oposição e do Jacó”, sustenta João. Segundo ele, a oposição tinha dois candidatos, ele e o colega Gilberto dos Santos (PDT) e teria ficado definido que aquele que conseguisse um voto na bancada adversária teria os votos de Donaldo Paiola (PSDB), Ailto Faria (PV) e Danilo de Souza (PROS). 

João Célio garante que o fato da Mesa Diretora ser oposicionista não deve preocupar Montoro. “Vamos dialogar, não haverá oposição intransigente e radical, nenhum vereador da Câmara tem interesse em se afirmar como oposição, a Câmara será por Monte Aprazível”, garantiu o presidente.

O vereador elogiou o quadro funcional da Câmara e adiantou que nada mudará na estrutura. João Célio já estudou todos os contratos com prestadores de serviços, está analisando o orçamento e despesas para estabelecer eventuais vencimentos. Um dos primeiros atos foi a exoneração de José Roberto de Carvalho da função de diretor legislativo, cargo de confiança, para o qual nomeou o advogado André Faria. O presidente classificou a nomeação de “puramente técnica”, já que o advogado Faria não tem vinculação partidária e envolvimento político.

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