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Aplacana negocia prazo menor na recuperação da Moreno

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 29 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de set. de 2020

Nomeado representante da Aplacana, de fornecedores e arrendatários para negociar redução nos prazos de pagamentos dos créditos junto as usinas Moreno e Coplasa, o produtor de cana e vereador Donaldo Paiola anunciou compromisso de acordo vantajoso para os produtores rurais. Segundo Paiola, o Grupo Moreno se comprometeu a antecipar os pagamentos para dois anos para fornecedor/arrendatários com crédito inferior a R$ 100 mil e para 36 meses para valores maiores. Para participar do acordo, fornecedor e arrendatário deve manter os fornecimentos para as próximas safras.

Pelo programa de recuperação judicial a que o Grupo está submetido, a obrigação é quitar os débitos em quinze anos, depois de período de carência de quatro. Para Paiola, o acordo é vantajoso não só do ponto de vista financeiro, mas porque permite, “embora com sacrifício” que o produtor permaneça na atividade. “Os termos da Recuperação inviabilizariam os investimentos em novos plantios, faltaria cana para as usinas tivesse matéria prima essencial a sua própria recuperação que se propões e a economia da região seria afetada como um todo”, argumenta Paiola.

No início de fevereiro esse acordo deve ser referendado por todos os fornecedores e arrendatários credores, em assembleia. Ele estima que os credores são em cerca de duzentos e tem a receber valores que somam entre R$ 70 a R$ 80 milhões. Paiola informou ainda que esse acordo é específico aos fornecedores, associados ou não da Aplacana, e arrendatários de terras e não beneficia outros credores que permanecem na regra geral da Recuperação Judicial homologada na Justiça.

“Foi um acordo especial, pois os produtores de cana não teriam condições de se manterem na atividade e ele abre uma nova perspectiva de negócios, com os fornecedores se manterem na cana e fazendo investimentos em outras culturas, que já vem ocorrendo com a introdução do plantio de soja e amendoim.”

Paiola está confiante que o acordo será aprovado em assembleia e espera que, por se tratar de um compromisso entre as partes e não um acordo judicial dentro da Recuperação, que a empresa cumpra o trato.

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