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Cantoria de Buteco se consolida como grupo de referência artística da região

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 28 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de set. de 2020

Iniciativa do vereador Ailto Faria e amigos se transforma em entidade cultural habilitada pelo Estado

Quando surgiu, idealizado pelo vereador Ailto Faria ( PV), o Cantoria de Buteco parecia proposta eleitoreira para trocar agitação musical em botequim por voto. Se era, não ficou assim. Depois das primeiras apresentações improvisadas, de músicos e cantores, profissionais sem cachê e amadores, como o mecânico João da Bia e do empresário Silvinho Sbroggio, em bares de distritos como Junqueira e Balduíno, a iniciativa ganhou a confiança do público, passou a ser vistas por entidades como fonte de renda em apresentação de benemerência e no último final de semana veio o reconhecimento do Governo do Estado para participar, no Parque da Água Branca, do Festival de Gastronomia, Artesanato e Representação Artística Das centenas de grupos que participaram do Festival, o Cantoria foi um dos poucos classificados a se habilitarem para captação de recursos pelo Proac, projeto estadual de fomento à cultura. Grupos e associações habilitados não recebem dinheiro público, mas podem receber de empresa em troca de deduções de imposto. O Cantoria já apresentou seu projeto a ser levado para as cidades de Monte Aprazível, Tanabi, Nhandeara, Planalto, Ibirá e Nova Granada. Ailto Faria não revela o valor a ser autorizado para captação “para não criar expectativa.” Porém, a Voz Regional antecipa que está entre faixa bem maior do que R$ 100 mil e não tão distante de R$ 1 milhão. Não é para menos. O que começou com cantores amadores, diletantes e amantes da sertaneja raiz, atraiu o estilo universitários do gênero, MPB, samba e pagode, banda de rock que mescla o som comportado dos anos 50 com heavy metal e até catireiros. Estão incorporados ao Boteco. também, dois grupos de dança, sendo um de rua. Tem ainda, declamador, locutores e mestre de cerimônia. Um luxo. Ao todo, o cast consegue fazer vinte apresentações. Para Ailto, é muito artista para uma iniciativa que começou tão despretensiosa. Despretensiosa também é o interesse do pessoal pelo cachê. Já a emoção de estarem no palco é imensa. O cachê pago pela Secretaria da Cultura para a apresentação na Água Branca foi de pouco mais de um dia de trabalho para cada um. Se o projeto do Cantoria for autorizado a captar recursos, segundo Ailto, as obrigações comprometem quase todo o dinheiro, sobrando pouco para o pagamento dos artistas. Da programação para cada uma das seis cidades, constam uma oficina de três horas para quantos forem os inscritos, com professores capacitados que farão palestras sobre formação e comportamento de artistas e administração de carreiras. Segue a apresentação das vinte atrações do cast do Cantoria, em seguida o palco é liberado para os artistas locais. As prefeituras só oferecem o local, estando proibidas de investirem qualquer recurso, mesmo que na infraestrutura. Ailto conta que a apresentação em São Paulo, no dia 14, foi emocionante para os artistas e para o público que os assistiu. Estiveram no palco Carreiro Reis e Tato, Ciça e Lina, Magda e Guerra, com participação de João da Bia, e a Jairo’s Band. “Nós já atingimos o nosso objetivo de criar um espaço musical e cultural popular e gratuito. Conseguimos um espaço para os artistas locais, nos apresentamos nas periferias de Montes e cidades da região, nos distritos e bairros rurais, em shows de arrecadação para entidades sociais, de associações de bairros. Cumprimos aquilo que nos propusemos de produzir cultura e acesso gratuito a ela, de espaço para músicos, cantores e dançarinos. O show em São Paulo foi uma consagração. Se nosso projeto for aprovado para captação de recurso será um sonho que nunca sonhamos”, resumiu Ailto. A captação do recurso, segundo Ailto, pode ser feita em qualquer empresa do Estado de São Paulo em qualquer ramo de atividade. A empresa abate o valor doado no imposto devido ao Estado. A captação não pode ser maior do que a estabelecida no projeto e todo o recurso captado é, obrigatoriamente, investido no projeto. Para fazer parte do cast do Cantoria de Boteco, o artista precisa residir no Estado. A apresentação do grupo de artistas em São Paulo teve apoio da prefeitura, através da Assessoria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo, cujo assessor, Eliezer Justino, acompanhou o Cantoria.

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