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Crise econômica e limite de gastos impactam eleições em 2016

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 29 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Após a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSF) em limitar os gastos das campanhas para prefeito e vereador em todo o Brasil, as lideranças das coligações em Monte Aprazível se preparam para a campanha com o menor número de gastos e contratações das últimas décadas. A estimativa dos lideres das campanhas dos 3 candidatos no município é de uma redução que beira até os 50% na comparação com o pleito municipal em 2012. Além dos gastos de campanhas limitados, em Monte este valor para prefeito é de aproximadamente R$108 mil, o momento desfavorável da economia no país também fez com que os coordenadores de campanhas reduzissem os investimentos. Segundo João Roberto Camargo, coordenador da coligação “Monte Aprazível de Corpo Alma e Coração”, todas as lideranças partidárias concordaram com a redução de gastos. “Pensamos e decidimos que neste ano era melhor não gastarmos muito, até mesmo porque o país passa por uma grande crise e poderia também gerar dividas futuras”. Ainda de acordo com Camargo, algumas mudanças também foram pensadas no eleitor. “Também tem um fator de tirar um pouco da poluição sonora e visual na cidade. Deixarmos algo mais tranquilo para os eleitores, sem atrapalhar o cotidiano das pessoas”, afirma o líder das campanhas de Montoro e Márcio. Outra coligação que aderiu ao corte de gastos e na poluição para o eleitor foi a do atual prefeito Mauro Pascoalão e Helio Polotto, liderada por Valmir Salvioni. “Neste ano, vamos fazer uma campanha mais corpo a corpo realmente. Diminuímos os gastos com contratações de pessoas, que também geravam impostos, tanto para coligação quanto para os que trabalham. Vai ser algo mais direto”. A coligação “Monte Aprazível no Caminho Certo” estima ter reduzido os contratados pela metade. Por outro lado, Valmir relembra que neste momento várias pessoas conseguem uma geração de renda extra. “São contratadas pessoas que estão desempregadas, profissionais de gráfica, som, ou seja, a campanha gera empregos em Monte Aprazível”. Já segundo Giusepe Maset Junior, coordenador da campanha “Renovação com Experiência”, o interessante é que todos os líderes das 3 coligações e decidiram por não gastar valores astronômicos.”Mesmo com corte de gastos, vamos colocar pessoas pra trabalhar e que podem ter um dinheiro a mais no final do mês, como foi nos últimos anos”.

O que muda na campanha em Monte Aprazível De acordo com os líderes de coligações, nenhum candidato a prefeito irá fazer comício nas praças ou outros pontos da cidade. Também ficou acordado entre os coordenadores que não serão utilizadas bandeiras na Rua Brasil ou cavaletes com a foto e o número de candidatos, em avenidas, ruas e calçadas da cidade. Segundo Sata, a sua coligação irá contratar em média 10 pessoas para entrega de panfletos nas residências, mas o número não está fechado. Já a coligação de Valmir Salvioni estima que 30 pessoas serão contratadas para o trabalho de entrega de papel, enquanto que Camargo ainda não definiu o número de pessoas. Os números não levam em conta as contratações feitas pelos vereadores, que é contabilizada a parte das coligações.

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