top of page

Márcio testa novo modelo de gestão e busca melhorar estrutura de atendimento em saúde

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 22 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

Estratégia inclui recuperação de prédio para eventual necessidade de serviço de pronto socorro


Salvo a importância e necessidade da higienização das mãos, nada de positivo deixará a pandemia de Covid 19, mas o prefeito Marcio Miguel, de Monte Aprazível, enxergou nela ser prioridade melhorar e ampliar os serviços de saúde e atendimento do setor.

Com a decisão da diretoria da Santa Casa de prestar para a prefeitura apenas os serviços de pronto socorro, dispensando o gerenciamento do SAMU e do atendimento médico de especialidades, Márcio decidiu testar um novo modelo de gestão, o consórcio médico de municípios, que já assumiu o serviço emergencial móvel e o atendimento de especialidades ampliado, inclusive com enfermeiras, que será regular e rotineiro nos pós pandemia.

O modelo de atendimento consorciado opera na região desde 2015, com os municípios fazendo uso dos serviços médicos e paramédicos, com pagamento mensal dos serviços. Ao fim do ano, o custo total do serviço, acrescido de uma taxa de administração, será rateado entre os municípios participantes, tendo como base a quantidade de serviço utilizado por cada um deles. Assim, a soma das mensalidades pagas ao longo do ano será abatida do valor do rateio devido de cada um, estabelecendo-se o débito ou crédito que cada município terá no exercício seguinte.

A adesão de Monte Aprazível ao consórcio, formado por 19 municípios, foi aprovada no ano passado pela Câmara e a celebração do convênio foi oficializada pelos atuais vereadores.

Márcio acredita que o modelo de consórcio possibilita mais agilidade ao atendimento médico, pois o município passa a contar com a possibilidade de requisitar imediatamente e pelo tempo necessário diversos profissionais da área de saúde por tempo determinado, inclusive em caso de emergência como férias e afastamento de servidores do quadro.


Reforma

A pandemia revelou para Marcio a necessidade de melhorar a estrutura de atendimento de saúde do município e ele elegeu a ampliação física do Posto de Saúde Central e a transformação da Unidade Básica da Vila Aparecida em Posto de Saúde da Família.

Para ampliar a estrutura física do Posto Central, Marcio pretende recuperar totalmente o antigo prédio da Ciretran, localizado em frente à Santa Casa e no mesmo terreno do posto. “Vou buscar recurso para recuperar totalmente o prédio e mesmo que tenha de usar recursos próprios é uma prioridade que pretendo fazer ainda neste ano”, revelou Marcio.

Além da estrutura do prédio, pode ser aproveitada a área do fundo do terreno que era usado como pátio da Ciretran, interligando-a ao Posto de Saúde. A ideia é instalar nele um centro de fisioterapia e alguns serviços atuais do Centro de Saúde.

O prefeito é enfático ao afirmar que não pretende e não tem a mínima intenção de transferir para o município o serviço de pronto atendimento 24 horas que é feito pela Santa Casa, segundo ele, a não ser que seja obrigado a fazê-lo por eventual pressão da Santa Casa

O contrato entre a prefeitura e a Santa Casa para este serviço termina em 31 de dezembro e a prefeitura tem total interesse em renová-lo. “Está fora de cogitação assumir o Pronto Socorro. A renovação só não acontecerá se a discussão em torno do pagamento do serviço estiver acima das possibilidades de pagamento da prefeitura e estaremos obrigados a assumir o pronto socorro que seria instalado no Posto de Saúde ampliado”, revelou Márcio.

Pelo contrato de prestação do serviço de pronto socorro, a Santa Casa recebe, mensalmente, entre R$ 245 mil a R$ 249 mil, valores respectivos para meses com 30 e 31 dias.


Comments


A Voz Regional © 2020

bottom of page