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Monte repete 1982 e tem cinco candidatos inscritos; mais de cem disputam a Câmara

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 1 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Nos 95 anos do município, apenas em 1982, 2004 e 2016 eleição teve mais que dois candidatos


Monte Aprazível fugirá da tradição de ter apenas dois candidatos disputando o cargo de prefeito. Essa tradição foi quebrada, em 1982, quando disputaram cinco postulantes, abrigados em três partidos, já que legislação da época permitia o lançamento de até três candidatos por legenda, e em 2004 e 2016, quando concorreram três.

Se a legislação da ditadura militar permitia sublegendas, a atual permite as coligações de vários partidos em torno de uma candidatura majoritária. É o caso do Progressista que tem o atual prefeito Marcio Miguel como candidato, com apoio oficial do Podemos, que cedeu o vice, Valmir Salvioni, além de PT, PDT, PV, PTB e Patriota. Essa união partidária faz com que o candidato Marcio tenha, sozinho, mais de 1/3 do horário eleitoral de rádio.

O PSB, de Mauro Pascoalão e do seu vice, vereador Valcenir de Abreu, está coligado com o PROS e PSD e tem o apoio informal do PL, situação que não soma tempo de rádio.

O Cidadania, do candidato João Roberto Camargo, está coligado com o MDB, que forneceu o vice, Eloy Gonçalves Júnior.

O PSL, do candidato Marcio Enfermeiro Martins e do vice Ninho Martins, tem o apoio formal do PTC.

O Avante disputa a eleição “solteiro”, sem coligações e, como o PSL, com chapa “puro sangue”, composta pelo mototaxista Marcos Maranhão e Major Wagner.

As coligações são permitidas para os cargos de prefeito e vice, mas ficaram impedidas nessa eleição para a disputa à Câmara, dificultando a vida das legendas menos estruturadas. Nem todos os partidos conseguiram preencher todas as 13 vagas, especialmente, pela obrigação de 1/3 delas ser ocupada por candidaturas femininas

A dificuldade impediu que PT, PSD e MDB lançassem chapa de vereador e fez com que o PL desistisse até da coligação majoritária.

Ao contrário, o DEM, com chapa completa para a Câmara, a dificuldade foi de arranjar candidato a prefeito e vice. No início do ano, a previsão era de que haveria disputa entre os filiados Renata Sant’Anna e Toninho Minuci para o cargo de prefeito. Renata desistiu de participar da eleição no final de setembro, com a morte do pai, Wanderley; por motivos pessoais, Minuci também desistiu.

O DEM vai disputar para vereador com chapa completa e liberou seus candidatos e filiados para caminharem com candidato a prefeito do agrado de cada um. A tendência é que seus candidatos se dividam entre Camargo e Marcio Miguel.

Ao todo, foram registrados 138 candidatos para disputar as nove cadeiras da Câmara, uma legião, comparada com candidaturas legislativas nas últimas eleições que ficaram em torno de oitenta nomes.

Deste total, acompanham candidatura de Márcio Miguel 63 candidatos. Apoiando Marcio Enfermeiro são 27, Mauro Pascoalão é acompanhado por 24, Marcos Maranhão por 11. O DEM tem 13 candidatos independentes e Cidadania/MDB não lançam candidatos ao Legislativo.

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