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Número de casos de dengue em Monte serão maiores do que os 1.050 de 2019

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 29 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de set. de 2020

O aumento da temperatura traz o alerta de um problema recorrente, a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para combater o aedes em Monte Aprazível, a equipe de controle de vetores percorre os bairros da cidade identificando focos de água parada em moradias e terrenos baldios. Em 2019 foram confirmados 1.050 casos de dengue e, segundo a coordenadora do IEC (Informação, Educação e Comunicação) do Controle de Vetores, Patrícia dos Santos Almeida, a previsão é que esse número deva aumentar ainda mais esse ano.

Patrícia diz que os agentes continuam encontrando bastante criadouros e que a população não tem contribuído no combate ao mosquito transmissor da doença. A indiferença da população diante do problema tem alguns agravantes. “A cada ano que passa o mosquito fica mais resistente. Antes não encontrávamos mosquito a noite, agora já é possível encontrá-lo. Antes ele só se reproduzia no verão, agora se propaga no inverno também. É o ano todo tendo casos de dengue e o aumento constante da temperatura favorece a proliferação. Quanto mais quente, mais rápido é a reprodução do mosquito”, diz.

Nos últimos anos circularam na cidade todos os tipos de vírus, oI, II, III e IV j, “mas em 2019 o que predominou foi o tipo II”. Patrícia diz que caso um tipo de pouca circulação vier a ocorrer na cidade aconteceria um surto , já que a população estaria menos imunizada. “Aconteceria um surto geral, como aconteceu em 2019 com a chegada da Dengue tipo II”. Patrícia explica que ao pegar determinado tipo de Dengue a pessoa fica imunizada daquele determinado tipo, mas fica sujeito aos outros três tipos. Por isso é importante a eliminação dos criadouros e o combate ao mosquito transmissor da doença.

Patrícia diz que a estratégia para 2020 é a eliminação de criadouros através de visitas domiciliares que são feitas pelos agentes de controle de endemias e pelos agentes de saúde. Também através de mobilização que farão nas escolas e no comércio, através de ações educativas e também de conscientização realizada através de rádios e jornais e ainda através de nebulização que, segundo Patrícia, “é o nosso último recurso”. Essa estratégia é constante e já está em desenvolvimento,, ainda segundo ela.

O município conta também com um recurso legal que tem sido aplicado. Trata-se da aplicação de multas. Patrícia conta que quando são encontrados criadouros na primeira visita são realizadas notificações de advertência. Se numa segunda visita são encontrados criadouros novamente na mesma residência são aplicadas multas. A multa é correspondente a 10 Ufesps, que totaliza R$ 276,10. “Se houver reincidência de criadouro no mesmo imóvel a multa vai sendo dobrada, triplicada e assim por diante”, conclui.

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