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Praça Antônio Fiamenghi finalmente sai do papel

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 29 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

O lavrador e proprietário rural Antônio Fiamenghi acalentava um sonho em construir um bairro residencial desde que herdou de seu sogro, Vitor Coleta, na década de 1950, uma gleba de terra às margens direita da SP 320, Rodovia Euclides da Cunha. Em 1979 nascia então o Jardim Boa Vista. Conta o filho Osvaldo Fiamenghi que de acordo com as exigências da época, o único loteamento comercializado com 100% de infraestrutura foi o Boa Vista. “Na ocasião uma das exigências da CETESB (Companhia Ambiental Do Estado De São Paulo) era de fazer a doação de 10% da área loteada para o município construir um espaço de área verde, de praça para lazer da população e meu pai reservou uma área de mais de 6 mil metros quadrados numa parte nobre do terreno”. Tudo foi feito de acordo com a legislação e o neto Fernando conta que outros loteadores da época não cumpriram com a legislação e venderam muitos lotes sem a mínima condição de construir. “Meu pai e meus tios contam que apenas o Boa Vista estava apto a ser comercializado, enquanto que os demais ficaram com o lucro da venda e deixaram todos os problemas estruturais para a prefeitura resolver posteriormente”, lembra. Até aí tudo bem. A família só discorda de uma coisa. O fato de não ser justo o patriarca dos Fiamenghi não ter sequer uma rua com seu nome na cidade. “Não é justo o município não ter reconhecido isso em 33 anos. Aí ficou pior ainda, porque descobrimos que havia uma Praça no bairro com o nome de meu pai, porém, não plantaram sequer uma roseira para dizer que aquilo era uma Praça”, lamenta Jovino Fiamenghi outro filho de seu Antônio. Como o terreno de mais de 6 mil M² era destinado a área verde, ali não poderia ser edificada nenhuma construção e, há mais de 20 anos foi construída uma escolinha infantil. Depois da escolinha o prédio abrigou o Pelotão da Policia Militar e acabou virando posteriormente um Posto de Saúde. Hoje leva o nome do médico Newton Cuocoliquio.

A praça Antônio Fiamenghi começa a surgir Procurada pela família que até então estava descontente com a situação, a Prefeita Bel Repizo começou a moldar a Praça Antônio Fiamenghi. Começou construindo dois caramanchões de flores e um obelisco com o marco e os dizeres homenageando o seu fundador. “Descobrimos que a Praça passou a ser Antônio Fiamenghi em novembro de 1995, Lei 1.462/95, só que um ano depois ocorreram as eleições de 96 e a família nos contou que aquele ato foi apenas eleitoreiro, nada foi feito além de dar o nome no local”, contou Bel. Além de começar a dar os primeiros passos para a construção da praça, a prefeita se comprometeu em deixar elaborado um projeto para ser dada sequencia na construção e finalização da mesma, além disso, o PSF passará a ter como patrono o nome de Antônio Fiamenghi.

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