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Quermesse do Bom Jesus nunca mais volta para a Praça da Matriz de Monte

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 24 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Frei e presidente da comissão alegam mais conforto, estrutura e baixo custo da festa na Sede Pio XII


A quermesse do padroeiro de Monte Aprazível, Senhor Bom Jesus, que tradicionalmente era realizada na praça da igreja matriz, por ocasião da reforma da praça, há cerca de sete anos, foi transferida para o salão de festas da Sede Pio XII onde tem sido realizada até agora. A quermesse teve início dia 30 de junho e será encerrada no dia 6 de agosto, quando se comemora o dia do padroeiro. Muitas pessoas reclamam da realização da quermesse no salão da Sede Pio XII, alegando que a festa na praça era mais popular, mas o frei Francisco Aparecido Rodrigues, pároco da igreja matriz do Senhor Bom Jesus, e a presidente da festa, Nilda Ferreira Cassandre, justificam a permanência da quermesse na Sede Pio XII, alegando maior comodidade para quem trabalha voluntariamente na realização da festa e para a própria população, já que o local foi todo estruturado para atender as exigências de conforto, segurança e higiene de autoridades policiais e de saúde.

Para o frei, não nenhuma possibilidade de a festa retornar para a praça. “Os transtornos que a festa na praça provocava eram muito grande para as pessoas que trabalham para a realização da quermesse. Tudo era feito na sede e levado manualmente para a praça e todo final de noite era preciso desmontar tudo para guardar na sede”.

Além disso, ele menciona o aspecto de higiene e segurança que a sede proporciona aos frequentadores da quermesse. “Hoje, para se realizar um evento são inúmeras as exigências dos órgãos públicos com relação à higiene e segurança do local. A sede foi estruturada para atender essas exigências. Quando realizada na praça o desgaste para quem trabalhava era absurdo. Quando a festa acabava para os frequentadores, para quem trabalhava ainda continuava guardando as coisas. Na sede já está tudo estruturado para que ao término da festa os voluntários que trabalham também possam descansar. Não podemos deixar de analisar também que a festa na praça dificilmente atenderia as exigências dos órgãos públicos e envolveria custos astronômicos, que talvez não fossem pagos pela arrecadação da quermesse”, diz.

Questionado se a quermesse na praça não teria um conceito mais comunitário, mais próximo de uma igreja popular, o frei contesta. “A quermesse é um momento forte de comunidade e de encontro das famílias da comunidade e na sede também acontece isso, talvez não naquela proporção de centenas de pessoas, mas os tempos eram outros, não haviam tantas opções como há hoje. A gente entende que existe um saudosismo da quermesse na praça, mas nos dias atuais sua realização lá fica inviável”, enfatiza.

A presidente da festa, Nilda Ferreira Cassandre, também não vê possibilidade alguma da quermesse voltar a ser realizada na praça da igreja. “A sede foi preparada com toda a estrutura para acolher bem tanto os que trabalham na festa como os que participam das noitadas de quermesse e dos almoços. Temos toda a estrutura física adequada com banheiros, cozinha industrial, câmara fria, enfim tudo que proporcione conforto para quem trabalha e quem frequenta a festa”, diz.

Segundo Nilda, dificilmente se obteria autorização dos bombeiros para realizar a quermesse na praça e se as exigências forem cumpridas, o custo seria altíssimo.

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