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Tais e Wanderley: parceiros na política e na vida a dois

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 8 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Wanderley e a mulher Tais não foram apenas um casal feliz e realizado de uma vida comum, fizeram uma parceria de sucesso absoluto que se encerrou trinta dias ante de completarem 55 anos de casados para o que desse e viesse. A primazia do “pai” era apenas aparente. O casal compartilhou com harmonia o quarto de dormir, moldou junto o comportamento dos filhos, se uniram na formação do patrimônio e dividiram o exercício do poder político em Monte Aprazível.

O início da vida conjugal da professora Taís e do agrônomo Wanderley coincide com o início da carreira profissional deles ao se estabelecerem na cidade para que ele assumisse a Casa da Agricultura de Poloni, em 1966. Alguns anos depois estabeleceram a parceria política.

Wanderley e Taís chegaram em Monte Aprazível em 29 de junho de 1.966 recém casados, quando Wanderley fora nomeado para assumir a Casa da Agricultura de Poloni. Como na época não era comum haver casas de aluguel na cidade, o casal de mudou para Monte Aprazível, para onde Wanderley foi transferido dois anos depois, assumindo a Casa da Agricultura da cidade, onde cativou os produtores rurais pela forma de trabalhar visitando-os nas propriedades e fazendo atendimentos na Casa da Agricultura.

A convivência pessoal de Wanderley com Taís também era ótima, segundo conta. “Nós tínhamos a mesma disposição para o trabalho, sempre fizemos planos juntos e completaríamos 55 anos de casados no próximo dia 25”.

Wanderley também era um pai exemplar. Sempre presente na vida dos filhos, foi o responsável pelo aprendizado das filhas Marina e Renata. “Ele fazia as lições com elas até que aprendessem. Já com o Lucas foi diferente, pois quando ele completou 9 anos ingressamos na política e ele teve que aprender sozinho”.

Taís conta que ao se mudarem para Monte Aprazível, de onde nunca pensaram em sair, foram muito bem acolhidos. “As pessoas gostavam do jeito do Wanderley trabalhar e começamos a fazer muitas amizades. Mais tarde Wanderley foi convidado a participar da política e despertou nele essa veia, que já vinha de família, pois meu sogro foi prefeito de Tabapuã, de onde era a família de Wanderley. Quando chegamos aqui disputavam a eleição Wilson Leal e Calimérico Bechelli e nós assistimos, depois transferimos nossos títulos de eleitor para cá e em 1.982 Wanderley entrou para a política”.

Taís conta que Wanderley era um homem realizado, que aceitava bem as coisas. “Ele era muito bem resolvido. Muito inteligente”. O que o satisfazia na política eram as obras. “Ele gostava de deixar a cidade bonita. Ele amava Monte Aprazível”. No entanto, o que o desagradava na política eram as intrigas e os xingamentos. “Ele era incapaz de brigar com alguém. Ele pensava muito nas pessoas. Ele respeitava muito as pessoas. Wanderley teve uma vida muito fértil, deixou seu nome marcado em Monte Aprazível. Escreveu uma história muito bonita. Ele era apaixonado por Monte Aprazível”.

A paixão por Monte e por ver a cidade bonita e progressista era tanta que Taís acredita que ele ficaria “felicíssimo” de ver a filha Renata candidata nestas eleições. “Se estivesse vivo ele certamente a ajudaria na campanha e se eleita na administração. Ele ensinou muito para ela”, conclui.


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