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Vereadores da oposição a Montoro fecham acordo para eleger presidente

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 17 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Os vereadores eleitos pela oposição em 2 de outubro em Monte Aprazível, reunidos na tarde de quinta-feira,  fecharam acordo de que votarão unidos em um nome do grupo para a presidência da Câmara em primeiro de janeiros. O grupo é composto por Gilberto dos Santos (PDT), o mais votado e único reeleito, pelo novato Donaldo Paiola (PSDB), por João Célio (PSDB), que retorna à Casa depois de quatro anos, eleitos pela coligação de Renata Sant’Anna (PHS), pelo também novato Danilo de Souza (PROS) e pelo ex-vereador Ailto Faria (PV), desde 1996, sem mandato, eleitos na coligação do prefeito Mauro Pascoalão (PSB).

O acordo, segundo o vereador eleito Donaldo Paiola, vai um pouco além da união em torno de um nome, ainda  a ser definido.  “Estabelecemos um pacto de permanecermos unidos e na posse em janeiro elegermos um nome do grupo. Não há um nome definido e nem o critério a ser utilizado para a escolha, o que tem de certo é que vamos chegar a um consenso”, explicou Paiola.

O vereador enfatiza que não se trata de uma posição intransigente e nem que possa revelar prenúncio de uma oposição radical e sistemática ao governo do prefeito eleito, Nelson Montoro (PSDB). “Queremos passar uma régua em questões políticas, não há nada contra o novo governo, apenas entendemos  que um nome do nosso grupo na presidência da Câmara é interessante para o município, vai estabelecer um equilíbrio com o Executivo e o município só tem a ganhar com isso.”

A base de sustentação do governo de Montoro na Câmara será composta pelos vereadores eleitos, o ex-vereadores Jean Winicius (PSC) e Márcio Troiano (PPS), Jacó Brite (PSD) e Valcenir de Abreu (PP). Os vereadores da situação cogitam de lançar Jean Winicius ou Márcio Troiano para o cargo. Se o grupo oposicionista manter-se unido, não haverá meios para os situacionistas chegarem à  presidência, já que a eleição é definida em maioria simples.

Paiola argumenta que a pretensão dos oposicionistas é legítima e democrática não só pelo fato de estarem em maioria, mas por representarem a maior parte da população. “Os votos somados pelas duas coligações somam 7 mil votos, bem mais que a metades dos eleitores que foram às urnas no dia 2 e isso justifica que a gestão da Casa seja feita por um de nós”, sustenta Paiola.

O eleito enfatiza o fato de que a pretensão do grupo é manter o diálogo tanto com os vereadores  da situação como com o prefeito eleito e disse que já conversou informalmente com o prefeito eleito. “Eu já conversei com o Montoro e ficou esclarecido que acima de tudo estão os interesses do município, o nosso interesse é o diálogo. Foi uma conversa proveitosa e notei que ele não tem interesse em se envolver nas questões internas da Câmara.  Tudo caminha para um entendimento e o nosso papel é de colaboração, mas sem distanciar de nossa função de fiscalização.”

Apesar de eleito pela oposição, Donaldo Paiola  diz não ter divergências profundas com Montoro e lembrou que foi o vice de Montoro na eleição de 2012. “Nós da oposição estamos buscando o nosso espaço e consideramos que presidir a mesa diretora é uma forma de conquistar o nosso espaço, não como promoção pessoal, mas de ter um papel mais ativo na legislatura”, finalizou.

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