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Zé Francisco defende projeto popular e frente ampla de partido para eleição em Tanabi

  • Foto do escritor: A Voz Regional
    A Voz Regional
  • 18 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de set. de 2020

Ex-prefeito admite abrir mão de candidatura para nomes progressistas como do ex-vereador Benfatti

Parece que a cautela circunstancial do ex-prefeito José Francisco de Mattos Neto (PC do B) em lançar sua candidatura à prefeitura de Tanabi está sendo interpretada por vários pretendentes à sucessão de Norair da Silveira como renúncia e abriu-se uma guerra entre eles na busca pelo apoio dele. A candidatura de José Francisco continua na pauta eleitoral, mas ele acha ser prematura a definição de um nome sem que se tenha antes um projeto de governo popular, com “visão no sentido inverso ao do governo atual que privilegia os ricos.” Ele entende que o nome a tocar esse projeto não precisa, necessariamente, ser o dele, mas tem de ser de alguém com afinidade e compromisso com esse projeto mais popular, mais progressista, e sugeriu ao presidente do partido, Samir Cesar do Carmo, que sondasse alternativas dentro desse campo ideológico e com sólida inserção social para ingressar no partido. Samir viu no destroçado PT tanabiense, na figura do ex-vereador Alexandre Benfatti o perfil ideal para, eventual, substituto de Zé Francisco, no momento mais ocupado com sua ascensão na carreira de delegado de polícia, com a conclusão do curso de História na Faculdade Dom Bosco e iniciar-se como professor universitário. O ex-vereador e militante católico Alexandre Benfatti construiu uma longa carreira em sala de aula em escola pública e atualmente é supervisor de ensino da Delegacia Regional de Ensino de José Bonifácio, a qual se subordina Tanabi. Samir deverá convidar Alexandre para ingressar no partido no sábado, na conferência que o PC do B realiza nos muncípios em que tem diretório. A reunião será na casa de José Francisco. Samir adiantou que o partido vai fazer intensa campanha de filiação e fortalecimento do partido. “Não é só o Alexandre que interessa ao partido. É bem vindo todo cidadão, todo trabalhador incomodado com os rumos da política de ódio e da economia que afeta o emprego e atinge a população mais pobre.” Para Samir, a filiação Alexandre é estratégica. “O PC do B terá candidato no ano que vem e contamos com a força eleitoral de José Francisco que está fazendo a articulação política com quase todos os partidos da cidade. A medida que a discussão avança esperamos ter o Zé Francisco como candidato, tendo um vice indicado por essas forças política. Se as conversas não avançarem com os partidos que foram nossos adversários em 2016 e nem com os partidos aliados, precisamos de uma alternativa caseira, puro sangue, com o Alexandre como vice ou como candidato a prefeito”, resumiu Samir.

Projeto popular Para José Francisco, o momento não é de se falar em candidaturas e nome, por isso, não se declara candidato, mas adianta que sua candidatura está aberta. “O momento é de se pensar em um projeto popular para Tanabi voltado para a população mais pobre e não para os mais ricos, como ocorre atualmente.” Para esse projeto popular, José Francisco estabelece três eixos principais: saúde, educação e saneamento básico. Para ele, durante seus dois mandatos e de sua sucessora, Bel Repizo, a falta d’água na cidade era pontual, nos períodos secos e parte da cidade para se tornar crônico e penalizar de forma severa a população em todos os bairros e no centro. Para a saúde e educação, o possível candidato defende o fortalecimento dos conselhos municipais, resgatando o caráter deles de instrumentos de participação, fiscalização, cobrança e diálogo da população com o poder público. “Na educação, por exemplo, a rede municipal não conversa com a rede estadual. Fortalecer o conselho e a participação dos pais nas escola no sentido de desenvolver projetos de educação, lazer, esportes e atividades culturais em conjunto com as escolas municipais, estaduais e as particulares será algo inédito, inovador e revolucionário”, acredita ele. Segundo José Francisco, o fortalecimento dos conselhos, incluindo os de outros setores, vai gerar a discussão e o debate sobre os problemas e soluções para eles que envolverá toda a sociedade que ganha direito a voz e de influir na gestão do município, na qualidade e eficiência dos serviços prestados para a população. A base desse projeto popular de governo está sendo levado por José Francisco na discussão com outros partidos. “Entendo que esse não é o momento de discutir nomes e partidos, o momento é de discussão de um projeto, de modelo inovador de gestão.” Nesse sentido, José Francisco já teve e ainda terá conversas preliminares com os vereador Marcos Paulo Mazza, do DEM, Rodrigo Bechara, do Podemos, Fabrício Missena e Tenente Osmar, do PP, Devinha Zanetone e seu pai, Deva, do PMDB, com o atual vice-prefeito Fábio Ceron, do PSDB, com lideranças do PSOL e do PSD, onde estão os principais aliados do PC do B, como os vereadores Dorival Rossi e Gilbertinho Faria. José Francisco reafirma que o candidato pode sair de um desses partidos, com o compromisso de cumprir um programa comum e popular.

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